O Que é Confiança do Consumidor?

O funcionamento e comportamento da economia dependem de uma série de fatores, fatores estes tendo de estar fluindo em conjunto para melhor desempenho da mesma.

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Nesse sentido, a figura do consumidor surge como um dos pilares que tendem a espelhar os rumos da economia, mostrando se essa está caminhando de forma correta ou não.

Por isso, dada a importância dos consumidores, passam a ser usados como base para análises, no qual surge assim o chamado Índice de Confiança do Consumidor.

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), ou Confiança do Consumidor, nada mais é que uma forma de medir, através dos consumidores, qual o momento e projeções futuras da economia.

Ou seja, através dele se tem uma noção de como o consumidor irá atuar no mercado, baseando assim as expectativas para o futuro econômico do país.

De forma bem simples e resumida, se os clientes tendem a comprar mais produtos e bens, isso significa que haverá grandes chances de ampliação e desenvolvimento econômico.

Afinal, o consumo é uma grande variável que influencia o PIB (Produto Interno Bruto), então seu estudo e investigação são de extrema importância.

Como é realizado o Índice de Confiança do Consumidor?

Esse índice, assim como muitos outros, leva em conta uma série de dados, perspectivas, e interesses, nesse caso dos consumidores em relação à economia.

Após isso, é hora em que os especialistas captam as informações e fazem levantamentos de como deve proceder a situação econômica do indivíduo e do país em certo período.

Portanto, para levantar tal índice são realizadas diversas perguntas ao entrevistado, como por exemplo, se há desejo, por parte do consumidor, de comprar produtos nos próximos dias ou meses.

Além disso, é questionado também sobre o que o consumidor espera dos negócios, economia, além de sua própria renda para meses seguintes.

Logo, através disso, os dados selecionados passam a ser comparados com os índices dos anos que já se passaram e, após isso, é obtido o valor do índice de confiança do consumidor atual.

No mais, o período em que são coletados os dados é em uma média de dois meses, enquadrando os pontos obtidos em uma margem de zero (0) a duzentos (200) pontos.

Assim, o marco de cem (100) pontos indica o meio termo, ou seja, a divisão entre melhores índices econômicos e piores índices econômicos para análise em projeções futuras.

Então, se for estabelecido um valor maior que cem, será essa uma situação de otimismo para o setor econômico. Se for um valor menor que cem, esse cenário é de pessimismo.

Dessa maneira, é interessante que esse índice se mantenha elevado, pois isso indica maior poder de compra do consumidor e, consequentemente, fluidez da economia.

Caso contrário, com o índice de confiança do consumidor relativamente baixo, traduz-se num menor poder de compra, sendo assim, a chance de existir recessão econômica se mostra aumentada.

Como esse Índice se comporta no Brasil?

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), é possível realizar análises de um período entre os anos de 2011-2012 até 2017-2018.

Nessa linha, foi verificada uma queda acentuada do índice tendo início em 2011, decaindo até meados de julho de 2016, onde, tal período, se caracterizou por forte recessão econômica.

Além disso, foi em 2014 ano de considerável crise econômica, ou seja, justificando o fato de que menores índices realmente podem ajudar a prever as quedas que a economia sofre.

Passado esse período, a partir da metade de 2016 esse índice começou a crescer, indicando uma melhora na economia.

Afinal, foi em 2016 que existiu um incremento do PIB brasileiro, provando novamente que o índice de confiança do consumidor é um bom indicador dos rumos econômicos.

Nos dias atuais, porém, o índice se mantém em nível mais baixo, visto que há muitas incertezas de como a economia brasileira irá se comportar.