Para otimizar os retornos e reduzir os riscos, o portfólio deve se manter equilibrado e fiel à estratégia estabelecida, mas quando e como fazer o rebalanceamento de carteira?

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A maioria dos investidores pode até escolher ativos descorrelacionados, mas acaba negligenciando o rebalanceamento da carteira. Dessa forma, deixa o mercado levar os investimentos para onde ele quiser.

Esse erro pode arruinar todo o seu planejamento e seus resultados.

A alocação dos ativos é apenas o primeiro passo. 

Após isso, é preciso disciplina para continuar os aportes e ajustar os ativos para trazer a sua carteira para a alocação estratégica que você definiu para o longo prazo.

A ideia do rebalanceamento de carteira é justamente readequar a carteira de investimento para que ela retome a composição necessária para alcançar o objetivo desejado.

De nada adianta alcançar uma ótima diversificação se, com o tempo, você não realizar uma boa manutenção.

Afinal, é esperado que, com o tempo, aconteça uma variação na cotação dos ativos, o que leva a uma mudança nos pesos de cada classe dentro da carteira.

Se o mercado de ações se valoriza, por exemplo, o peso desses ativos aumenta e, consequentemente, o percentual de ativos de risco na carteira cresce.

Para voltar ao percentual pré-estabelecido, é necessário fazer o rebalanceamento de carteira de investimentos.

No decorrer desse artigo você vai saber quando e como rebalancear a carteira e descobrir uma maneira prática para controlar seus investimentos.

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O que é rebalanceamento de carteira?

O rebalanceamento de carteira é o processo de reequilibrar a porcentagem de cada classe de ativo na carteira para mantê-la fiel à estratégia predeterminada. 

Esses ajustes são realizados sempre tomando como base o perfil do investidor, seus objetivos financeiros e o cenário econômico.

Por meio do rebalanceamento, é possível reduzir os riscos dos investimentos e otimizar os rendimentos, bem como buscar uma estratégia de acordo com o momento pessoal do investidor. 

Como o desempenho dos ativos não é uniforme entre todos os tipos e classes, as porcentagens alocadas entre renda variável e renda fixa irão mudar conforme as condições do mercado, podendo aumentar ou diminuir a participação dentro de uma carteira de investimentos.

Imagine, por exemplo, uma estratégia de alocação original que consiste em investir 50% do portfólio em renda fixa e 50% em renda variável.

Se as ações tiverem um bom desempenho durante o período, sua exposição nesses ativos vai subir e representar mais do que a metade da carteira. Ou seja, sua carteira estará com um perfil diferente do traçado inicialmente.

Neste caso, o investidor pode realizar um balanceamento da carteira e decidir vender algumas ações para comprar títulos e voltar à meta de alocação original de 50/50.

O contrário também é verdadeiro.

Imagine que nessa mesma estratégia, em determinado momento, ocorre um aumento considerável na taxa de juros básica da economia e os ativos de renda fixa estejam remunerando bem.

O investidor pode fazer uma análise e optar por renunciar a outros investimentos, como ações a um preço elevado, para adquirir mais ativos de renda fixa.

Tudo vai depender das situações de mercado, perfil de um investidor e objetivos financeiros.

Quando fazer o rebalanceamento de carteira?

Não há um consenso sobre o momento correto de fazer o rebalanceamento de carteira.

No geral, há duas abordagens para o investidor fazer o rebalanceamento:

  1. Rebalanceamento fixo;
  2. Rebalanceamento por percentual de desvio.

Rebalanceamento fixo

O rebalanceamento fixo é aquele executado em períodos de tempos predeterminados, seja mensal, trimestral, semestral ou até anual, nos quais haverá a análise e realocação dos ativos para os níveis desejados.

Essa é uma estratégia simples e que funciona para muitas pessoas. No entanto, existe um perigo em confiar na periodicidade, o de não acompanhar o momento do mercado e perder grandes oportunidades.

Por isso, além de ter uma periodicidade para o rebalanceamento de carteira, é interessante estar atento aos movimentos dos mercados. 

Rebalanceamento por percentual de desvio

No rebalanceamento por percentual de desvio é estabelecido limites máximo e mínimo toleráveis de participação em cada classe de ativo dentro da carteira.

Quando esse montante é alcançado, o investidor realiza o rebalanceamento de carteira.

Por exemplo, o limite estabelecido é de 10%. Assim, toda vez que o peso de qualquer um dos ativos se move para fora dessa faixa, o portfólio é rebalanceado para refletir a composição inicial.

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Rebalanceamento com novos aportes

Tenha cuidado na hora de rebalancear a carteira para não gerar um giro excessivo nos ativos e ter mais custos operacionais e com impostos.

Uma maneira evitar as taxas com vendas desnecessárias de sua carteira de investimentos é fazer os rebalanceamentos com novos aportes.

Se você está no momento de acumulação de patrimônio, aproveite para usar aquele dinheiro reservado mensalmente para os investimentos para equilibrar sua carteira com o mínimo de movimentação possível.

Somente após o ajuste feito com seu aporte mensal e reinvestimento de dividendos rendimentos, veja se ainda precisa de desfazer de alguma posição de sua carteira extrapolou o percentual recomendado.

Como fazer o rebalanceamento de carteira? 

Agora que você já sabe o que é o rebalanceamento de carteira e quais os momentos para fazer, confira agora algumas dicas de como programar o seu e manter seus investimentos equilibrados.

Geralmente, a melhor abordagem é combinar o rebalanceamento por percentual de desvio com o fixo, sempre de olho no mercado.

1- Trace um percentual para cada classe de ativo 

A primeira coisa para fazer um rebalanceamento de carteira é ter bem estabelecido o percentual ideal que será aplicado em cada classe de ativo. 

Como o mercado varia diariamente, estipule um limite de desvio. Assim, sempre que esse percentual perder o equilíbrio você saberá que é a hora de rebalancear a carteira. 

2- Tenha um prazo para revisitar a carteira 

Caso você não tenha disponibilidade para acompanhar os investimentos com muita frequência, defina um prazo fixo para conferir o desempenho da sua carteira e fazer o rebalanceamento. 

Não é aconselhável revisitar a carteira em um curto espaço de tempo, como diariamente ou semanalmente, pois irá realizar muitas negociações desnecessárias.

Por outro lado, também não é indicado escolher prazos muito longos, como anualmente, uma vez que os ciclos de mercado mudam com frequência, e você pode perder oportunidades. 

3- Readeque a carteira aos seus objetivos 

O rebalanceamento de carteira serve para manter seus investimentos de acordo com a alocação de ativos estabelecida inicialmente. 

Entretanto, é comum que, com o passar dos anos, seus objetivos financeiros mudem e seu perfil não seja mais o mesmo.

Por isso, de tempos em tempos, reavalie sua estratégia de asset allocation e veja se ela ainda corresponde ao seu momento atual de vida, no que podemos chamar de realinhamento de objetivos.

Com esse novo caminho traçado, utilize o rebalanceamento para readaptar os investimentos de sua carteira a ele. 

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Como fazer o rebalanceamento de carteira de forma simples

Para saber quando e como fazer o rebalanceamento da carteira, uma consultoria de investimentos vale a pena.

Conte com a ajuda de um profissional de confiança para ficar sabendo das oportunidades do mercado e lucrar com isso.

Clientes do GuiaInvest Wealth recebem um relatório periódico sobre o andamento da carteira com sugestões e têm controle da performance da carteira de maneira prática.

Nossos consultores de investimentos acompanham sua carteira de perto em todas as etapas.

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