O IRDM11 nasceu em março de 2018 e hoje é um dos fundos imobiliários que podemos chamar de “queridinho” do mercado de FIIs.
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Eu mesmo não conheço uma pessoa do mercado que não goste desse fundo.
Conheço muitos que não o tem na carteira, mas isso por causa do seu preço que é quase sempre negociado com ágio relevante sobre o seu valor patrimonial.
Eu, particularmente, seria mais enfático na recomendação de IRDM11 para os assinantes do Aluguel se ele negociasse a preços mais amigáveis.
O fundo investe tanto em CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) quanto em cotas de outros fundos, o que lhe permite uma interessante versatilidade.
O foco central da estratégia é buscar a melhor relação risco x retorno para o fundo.
Parece óbvio e um tanto amplo demais, mas não perder o foco nisso faz diferença no longo prazo, ao mesmo tempo que viabiliza uma importante característica sua: a versatilidade.
A sua gestão tem sido muito competente em gerar resultados tanto comprando cotas de FIIs quanto investindo em CRIs.
Conforme o mercado vai mudando e tornando mais fácil ou mais difícil ganhar dinheiro em um ou outro lugar, o fundo vai se ajustando e sendo mais ativo onde está mais fácil fazer dinheiro.
Até pouco tempo atrás, eu diria que desde o início do IRDM11 ganhou muito dinheiro com operações em cotas de outros FIIs, seja pela ancoragem de outros FIIs no mercado e as grandes oportunidades de arbitragens que isso acabou gerando, quanto com a simples compra e venda de cotas.
Agora que está mais difícil para navegar nesse mar, o fundo se volta mais para sua carteira de CRIs.
Com um patrimônio grande como ele tem hoje, de R$ 2,74 bilhões, o fundo tem condições de originar boas operações de recebíveis.
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Uma característica marcante, e que o gestor acredita ser um diferencial, é olhar para tudo (tanto operações como outros fundos) sem preconceito.
É preciso conseguir ser frio e calculista na análise a ponto de embarcar com convicção em oportunidades que não são óbvias e estão fora do consenso.
Essa característica tem seus prós e contras.
Da mesma forma que o gestor gerou muito resultado quando fez investimentos relevantes no HCTR11, quando ele ainda era um estreante desconhecido no mercado, o gestor também se expôs a teses de investimentos novas como XPHT11 que geraram perdas para o fundo.
Para ilustrar melhor o quão longe o IRDM11 vai nessa estratégia, ele chegou a deter 80% das cotas do HCTR11 no seu início.
Ou seja, era praticamente só ele que estava olhando e “apostando” nesse fundo.
Hoje o HCTR11 tem uma grande base de cotistas e anda sozinho.
Entre mortos e feridos, o saldo dessa estratégia, pelo menos até agora, é amplamente positivo.
Hoje, temos IRDM11 recomendado no canal Aluguel Inteligente, mas sugerimos aos assinantes respeitar o preço-teto para não comprar um ativo “superprecificado”.
