Já havíamos reforçado aqui algumas vezes sobre um iminente ciclo de commodities

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Mas acho que o que está nos esperando vai além disso.

Já vimos no ciclo entre 2003 e 2008 que não são apenas as commodities que puxam o ciclo.

Tudo começa nos planos de expansão de infraestrutura na China.

Para um país de território continental e muito populoso, qualquer plano de infraestrutura vai exigir minério de ferro de alta qualidade e disso entendemos muito bem.

Todo setor de siderurgia e mineração tende a se aproveitar positivamente desse momento.

Pensando um pouco mais a frente, imagine se os 1,4 bilhões de habitantes chineses, ganhando algum poder aquisitivo adicional, resolvessem comer um pouco mais de carne.

Não precisa de muito, mas pense em apenas uma refeição carnívora adicional na semana de 1 bilhão de pessoas que não possuem o hábito de comer carne, seja por questões culturais, seja por questões de poder aquisitivo.

Teríamos frigoríficos se beneficiando e, por consequência, o nosso agronegócio pegaria carona.

Tendo nossa balança comercial melhorada por um processo desses, teríamos uma entrada massiva de dólares, que não só nos ajuda a conter a inflação via valorização do câmbio, mas também nos dá acesso mais barato a produtos importados.

Isso gera um efeito riqueza na população brasileira, que pode ser respondido com um preenchimento de capacidade ociosa ou até aumento de capacidade produtiva por parte das empresas domésticas.

Perceba como uma coisa leva a outra.

Por preenchimento de capacidade ociosa, entenda-se mais recursos parados sendo utilizados, seja pessoas desempregadas que voltam a trabalhar, seja máquinas paradas passando a serem utilizadas.

Por aumento de capacidade, entenda-se mais fábricas e mais máquinas sendo construídas ou então novas pessoas entrando para o mercado de trabalho.

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Com mais pessoas empregadas, há mais renda disponível, há mais consumo e mais predisposição dos bancos em conceder crédito.

De maneira geral, isso puxaria para cima a bolsa brasileira como um todo.

E assim uma coisa vai retroalimentando a outra a partir de um ciclo dos 3Cs: Commodities, Crédito e Consumo.

Claro, ainda precisamos combinar com os russos. Com os chineses na verdade.

Não estamos falando de certezas mas sim de probabilidades.

O fato é que o Dragão Asiático está disposto a se tornar a maior potência mundial o quanto antes e, gostemos ou não deles, isso beneficiaria o Brasil tal qual já aconteceu entre 2003 e 2008.

Na época vimos o Ibovespa se multiplicar 21 vezes em dólares.

Ora, se o fundo do poço em março de 2020 o Ibovespa marcava 9.000 pontos, em quantos pontos e em quanto tempo o ciclo de alta chegaria ao fim?

Não sabemos, mas a história nos mostra que algo entre 4 a 7 anos seria um intervalo razoável.

Já passado um ano do início do ciclo, poderíamos imaginar um ciclo de alta até 2023 ou até 2026.

É o que a história diz. 

Não estou inventando um número ou projetando nada.

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Não esqueçamos que retornos passados não são garantia de retornos futuros.

E até onde poderíamos ir?

Ora, nos 4 últimos ciclos, do fundo do poço ao auge do ciclo, o Ibovespa variou (em dólares) 14 no pior ciclo e 35 vezes no melhor.

Vamos tomar como exemplo o pior ciclo, em que o Ibovespa se multiplicou 14 vezes em dólares.

Se repetirmos o pior ciclo no maior tempo, estamos falando de chegar em 2026 com o Ibovespa em 126 mil pontos em dólares.

Mas o índice, para nós brasileiros, é calculado em reais, correto?

Por uma conta básica, com um dólar a R$ 4 estamos falando de um Ibovespa a 504 mil pontos.

Com um dólar a R$5, falaríamos de 630 mil pontos.

Quer dizer que iremos para lá?

Claro que não.

A verdade é que o Ibovespa irá para onde for o lucro das cerca de 70 empresas listadas nos índices.

E claro, na minha opinião, ao se confirmar um ciclo de Commodities, Crédito e Consumo, os lucros das companhias tendem a alcançar patamares que as nossas mentes lineares não concebem a priori.

Podemos estar 100% errados e só a história vai dizer isso.

No final das contas o recado aqui é um só: não dá para não ter bolsa nesse momento.

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