No Data Investing de hoje vamos falar sobre como podemos fazer um filtro de ações baseado em critérios pré-estabelecidos.

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Em uma série de indicadores selecionados vamos encontrar ações boas, bonitas e baratas.

Nesse sentido, vamos ser arbitrários nos significados de bom, bonito e barato, bem como os indicadores que farão um ativo atender ou não a esses significados..

Uma boa ação será julgada pela sua qualidade operacional.

Para isso, vamos utilizar o indicador GI Score, que mede, em uma escala de 0 a 100, o quão boa é a empresa levando em conta o histórico de diversos dados operacionais (lucros, margens, endividamento, governança, liquidez do papel, etc).

Para tal, vamos utilizar um GI Score acima de 75

Esse número também foi escolhido arbitrariamente. Cabe a cada investidor dosar o nível de tolerância com os indicadores selecionados.

Dos 935 ativos listados na plataforma, apenas esse simples filtro já reduz a nossa seleção para 100 ativos. 

Por uma questão de precaução, vamos inserir o volume médio de negociação dos últimos 21 pregões.

Para evitar papéis com pouca liquidez, o que tem uma liquidez mais inconstante, só vamos ficar com papéis que negociaram em média R$ 2 milhões nos últimos 21 pregões.

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Esse segundo filtro nos deixa com uma lista de 54 ativos.

Agora vamos atrás das ações boas e bonitas, que, arbitrariamente, definimos que ações bonitas são as que pagam bons dividendos, além de já cumprirem com os critérios de qualidade que abordamos anteriormente.

Já que beleza é um conceito relativo, poderíamos utilizar qualquer outro atributo, como por exemplo, somente ações small caps, somente blue chips, somente ações que se valorizaram mesmo em anos de crise, etc.

Mas como decidimos atribuir a beleza da ação a sua capacidade de distribuir bons dividendos, também tivemos que estabelecer o conceito de “bons dividendos”.

Definimos que são empresas:

  1. Com Dividend Yield (relação entre o dividendo por ação pago nos últimos 12 meses e a cotação atual) acima de 5% e abaixo de 20%;
  2. Tenham distribuído dividendos nos últimos 5 anos seguidos;
  3. Taxa anual de crescimento do dividendo pago seja de no mínimo 5% ao ano, isto é, distribuem dividendos cada vez maiores.

Dos 54 ativos na nossa lista, apenas 33 possuem um Dividend Yield acima dos 5%.

Também excluímos ações com um yield acima de 20% ao ano para eliminar distorções e tirar do radar um número que certamente não é sustentável para a empresa.

Lembrando que tudo aqui foi arbitrado e essa é apenas uma forma de fazer uma seleção de ações.

Passamos agora para o próximo critério…

Dos 33 ativos que nos restaram, apenas 26 pagaram dividendos nos últimos 5 anos seguidos.

Desses 26, somente 21 tiveram uma taxa de crescimento de dividendos acima de 5% ao ano.

Aqui fechamos a nossa seleção de ações boas e bonitas.

Agora vamos a seleção final das boas, bonitas e baratas.

Para isso, foi determinado ficarmos somente com empresas com uma relação de Preço/Lucro abaixo de 10x e de Preço/Valor Patrimonial abaixo das 2x.

Não utilizamos o GI Line para abranger mais de um indicador, uma vez que o GI Line é focado no indicador de Preço/Lucro.

Das 21 ações boas e bonitas, apenas 18 possuíam um P/L abaixo de 10x.

Dessas 18, ficamos com 14 ativos abaixo de 2x de valor patrimonial. 

Essas 14 compõem a nossa lista de ações boas, bonitas e baratas conforme você pode ver no painel abaixo, onde estão visíveis 6 das 14 ações da nossa lista.

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Lista de ações boas, bonitas e baratas
Lista de ações boas, bonitas e baratas. Fonte: GuiaInvest PRO

Lembrando que esse painel é dinâmico, então essa lista pode variar conforme os preços oscilam e os fundamentos das empresas mudam.

Todos os dias podem entrar e sair novas ações desse estudo.

Por isso, não entenda isso como uma recomendação.

Nem eu, nem a ferramenta estamos recomendando nada. 

Apenas fizemos um estudo baseado em critérios arbitrários, que podem não ser os mais adequados para você.

E lembrando que esse é apenas 1 entre infinitos estudos possíveis que você pode fazer no Stock Guide da ferramenta.

Você escolhe os indicadores a serem levados em conta e você escolhe os parâmetros mais adequados para cada indicador.

Tudo isso com a intenção de agilizar as suas análises e, no final das contas, facilitar a sua decisão de investimento.

O uso da ferramenta visa dar autonomia e a ajuda na formação de uma opinião própria para o investidor, até porque até a própria interpretação dos dados acaba sendo subjetiva.

Quer saber mais sobre a ferramenta do GuiaInvest, aqui temos uma vídeo-demonstração em vídeo com orientações práticas de uso.

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