Após cinco quedas consecutivas durante a pandemia, o indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), voltou a crescer.

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O índice, divulgado nesta sexta-feira (25), subiu 1,3% em setembro ante agosto, atingindo 67,6 pontos.

Entretanto mesmo com a alta, o índice registrou pior desempenho para mês de setembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010.

Na comparação com setembro de 2019, o indicador ainda é 26,9% inferior, acrescentou a CNC.

Na margem, dos sete tópicos usados para cálculo do ICF, cinco apresentaram alta ante agosto, e isso ajudou a compor resultado positivo do índice, nessa comparação.

É o caso de:

  • Emprego atual, que apresenta 0,3%;
  • Perspectiva profissional (5,9%);
  • Acesso ao crédito (0,8%);
  • Nível de consumo atual (1,6%);
  • Momento para duráveis (3,2%).

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Continuam em queda, nessa comparação, renda atual (-1,1%) e perspectiva de consumo (-0,1%).

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, comentou que a flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos comerciais, em meio à pandemia, tem ajudado na recuperação do consumo dos brasileiros.

“As famílias têm se revelado mais satisfeitas diante das novas regras de abertura do comércio, mesmo que o momento atual ainda exija cautela”, ressalta Tadros.

A necessidade de cautela é corroborada pela comparação com desempenho do mesmo indicador, ante setembro de 2019.

Todos os sete tópicos do ICF tiveram queda na comparação com igual mês do ano passado.

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Foram registradas, em setembro desse ano, taxas negativas em:

  • Emprego atual, com -26,5%;
  • Perspectiva profissional, com -27,6%;
  • Renda atual, com -29,8%;
  • Acesso ao crédito, com -7,5%;
  • Nível de consumo atual, com -30,2%;
  • Momento para duráveis, com -34,2%;
  • Perspectiva de consumo, com -33,8%.

“A renda continua sendo um fator sensível para as famílias, mesmo tendo melhora nas percepções em relação ao mercado de trabalho, que se tornaram menos negativas”, observou Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC.

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Fonte: Valor Econômico