As vendas no varejo brasileiro caíram 9,8% em dezembro, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2019. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA apresentou queda de 3,4%.

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Essa queda seria ainda maior, desconsiderando os efeitos de calendário, que nesse mês beneficiaram o resultado do varejo. Desconsiderando esses efeitos, o índice do mês apresentou queda de 10,9%, descontada a inflação.

Em termos nominais, com os ajustes de calendário, o ICVA apresentou retração de 4,6%. Os setores que mais desaceleraram foram os de Vestuário e Óticas e Joalherias.

Supermercados e Hipermercados e Postos de Gasolina, do outro lado, apresentaram aceleração em relação ao ritmo de novembro.

“Em dezembro, o Varejo voltou a desacelerar, assim como havia ocorrido em novembro, interrompendo uma tendência de recuperação que vinha desde abril, possivelmente já refletindo um impacto da nova onda do Covid-19, afirma o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.

Com o resultado do último mês do ano, o comércio varejista fecha 2020 com seu pior resultado desde que o ICVA começou a ser produzido, em 2014.

“Os anos de 2017, 2018 e 2019 haviam sido de retomada, após a crise econômica dos anos anteriores, mas infelizmente em 2020 a pandemia acabou impactando muito fortemente as vendas no Varejo”, complementa Mariotto

Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado em dezembro pelo IBGE, apontou alta de 4,52% no acumulado dos últimos 12 meses, com variação de 1,35% no mês, maior patamar verificado desde dezembro de 2002.

O grupo de Alimentação e Bebidas foi o destaque. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 7,1%, apresentando desaceleração em relação ao índice registrado no mês anterior.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de Bens não Duráveis sofreu aceleração. Já os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços desaceleraram no mês de Dezembro.

No macrossetor de Bens não Duráveis, o setor de Supermercados e Hipermercados foi um dos que sofreram aceleração.

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 No macrossetor de Serviços, todos os setores sofreram desaceleração, com destaque para o setor de Alimentação - Bares e Restaurantes.

O grupo de Bens Duráveis também apresentou desaceleração em todos os setores, sendo a desaceleração mais relevante no setor de Vestuário.

Natal

As vendas no Varejo Total caíram 1,8% no período compreendido entre os dias 19 de dezembro e 25 de dezembro em comparação com igual período de 2019. O crescimento no e-commerce foi de 15,5% - desconsiderando o bloco de Turismo e Transporte, o crescimento seria de 81,7%.

Resultado Anual

As vendas no varejo brasileiro caíram 13,9% em 2020, descontada a inflação, em comparação com 2019, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

É o pior resultado desde 2014, quando o índice começou a ser calculado. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA em 2020 apresentou queda de 10,4%.

Resultado da Cielo no Terceiro Trimestre de 2020

O resultado da Cielo (CIEL3) no terceiro trimestre de 2020 (3t20), divulgado no dia 27 de outubro, apresentou um lucro líquido de R$ 100,4 milhões, queda de -71,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da Cielo atingiu R$ 480,0 milhões no 3t20, apresentando retração de -33,7% na comparação com o 3t19.

A margem Ebitda da Cielo totalizou 16,7% no 3t20, apresentando retração de -9,2 pontos percentuais na comparação com o 3t19. 

A Margem líquida da Cielo atingiu 3,5% no 3t20, apresentando retração de -9,0 pontos percentuais na comparação com o 3t19.

As ações da Cielo (CIEL3) acumulam alta de 0,26% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 46,90% nos últimos 12 meses.

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