A China aumentou a repressão às criptomoedas nesta sexta-feira (24) chamando todas as transações relacionadas às moedas digitais de ilegais e prometendo reprimir o mercado.
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Segundo comunicado publicado no site do Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês), todas as criptomoedas, incluindo o bitcoin, não podem circular no mercado, e todas as atividades relacionadas, como serviços de negociação, emissão de tokens e derivativos para moedas virtuais são estritamente proibidos.
"Câmbios de moedas virtuais no exterior que usam a Internet para oferecer serviços a residentes domésticos também são considerados atividade financeira ilegal”, disse o PBOC.
Isso representa uma intensificação da repressão chinesa sobre esse tipo de operação e comércio.
O bitcoin (BTC) chegou a cair 5% na sexta-feira depois do anúncio que coincide com a tensão nos mercados globais com a crise de dívida da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande.
Intensificação da repressão sobre criptomoedas na China
O Banco Central da China disse que também melhorou seus sistemas para intensificar o monitoramento de transações relacionadas à criptoativos e eliminar os investimentos especulativos.
“As instituições financeiras e não bancárias de pagamento não podem oferecer serviços para atividades e operações relacionadas a moedas virtuais”, disse o banco, reiterando comentários anteriores.
E afirmou que, nos últimos anos, "o comércio e a especulação com bitcoin e outras moedas virtuais se estenderam, alterando a ordem econômica e financeira, aumentando a lavagem de dinheiro, a arrecadação de fundos ilegais, os esquemas de pirâmides e outras atividades criminosas e ilegais".
Em seu comunicado, adverte que aqueles que não respeitarem as normas serão "investigados por responsabilidade penal, de acordo com a lei".
Não é a primeira vez que a China repreende as atividades relacionadas às criptomoedas.
No início deste ano, Pequim anunciou uma repressão à mineração que levou a uma queda acentuada no poder de processamento do bitcoin, à medida que vários mineradores colocaram seus equipamentos offline.
Em julho, o banco central ordenou que uma empresa sediada em Pequim fechasse as portas por supostamente facilitar as transações em moeda digital com seu software.
Enquanto reprime o Bitcoin, o PBOC também está trabalhando em sua própria moeda digital. A China é vista como um dos principais concorrentes na corrida por moedas digitais emitidas pelo banco central, tendo experimentado uma versão virtual do yuan em várias regiões.
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