O que é o CME?

Fundada em 1898, o Chicago Mercantile Exchange (CME), anteriormente denominado de Chicago ButterandEggBoard, é uma bolsa de mercadorias localizada em Chicago, Estados Unidos.

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Conhecida pelos americanos como “The Merc", o Chicago Mercantile Exchange, foi uma das primeiras bolsas de valores a tornar-se uma empresa de capital aberto em 2002.

Em 2007, através de uma grande negociação, fundiu-se com a Chicago Boardof Trade, tornando-se CME Group Inc.

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No ano de 2008, uma fusão subsequente foi aprovada entre CME Group e New York Mercantile Exchange (NYMEX).

O Chicago Mercantile Exchange é um dos maiores negociadores de contratos futuros e opções do mundo.

A plataforma do Chicago Mercantile Exchange é uma das mais sofisticadas entre as grandes bolsas de valores mundiais. veloz e eficiente, proporciona acesso facilitado aos investidores do mundo inteiro. 

O que é negociado no CME?

Como um dos maiores balcões de negociação do mundo, o Chicago Mercantile Exchange (CME) negocia instrumentos considerados voláteis e de alto risco em comparação a ativos convencionais. Vejamos: 

Menciona-se que, em relação às commodities, por se tratarem da base da economia global, são recorrentemente negociadas em contratos futuros.

Recebe grande atenção nas negociações concernentes a ações em setores como a agricultura e energia.

Importante ressaltar que, como grande parte das negociações são instrumentos de contrato futuro e compra e venda de opções, o lucro é percebido de maneira diversa.

Destas negociações acima mencionadas, aufere-se o lucro com a movimentação do preço do ativo na data futura. Na data de vencimento os contratos, via de regra são finalizados e extinguem-se.

Entendendo o Chicago Mercantile Exchange

Conforme já mencionado, o Chicago Mercantile Exchange (CME) foi fundado em 1898 e recebeu outro nome. Historicamente, sempre negociou commodities relacionadas à agricultura.

Não à toa era conhecida como Butter and Egg Board, em razão de armazenar este tipo de produto.

Sempre ligado às commodities, algo interessante aconteceu na primeira guerra mundial. A cidade de Chicago destacou-se por sua capacidade produtiva, atendendo às necessidades impostas pela guerra.

Para ajudar no esforço da guerra, as negociações de contratos futuros foram temporariamente proibidas, em razão dos produtos alimentícios receberem uma padronização do governo em seus preços.

Outra curiosidade a se destacar é acerca da influência da “Chicago School” of Economics capitaneada pelo economista Milton Friedman, ganhador do Prêmio Nobel.

Estes pensadores liberais influenciaram uma política de um governo menos intervencionista, por consequência, ocasionando freemarket “monetarist” policies.

A partir deste momento, nasceu a era dos instrumentos financeiros futuros. 

Quais as perspectivas para o futuro da CME?

As incertezas sempre estarão presentes, sobretudo no mercado financeiro, principalmente nos mercados de contratos e opções.

Em razão da oferta e da demanda, os contratos futuros podem sofrer oscilações, tal fato pode ocasionar prejuízos aos investidores

É necessário que os gestores da CME, bem como as entidades comerciais diversas, possuam ferramentas à disposição para amenizar prováveis riscos relacionados ao desenvolvimento das atividades empresariais.

Por ser uma das maiores bolsas do mundo, a CME é uma excelente alternativa para negociação de contratos futuros e opções.

Os riscos devem ser compreendidos pelo investidor, em especial, as oscilações que podem ocorrer em função de diversos fatores externos, como, por exemplo, as especulações. 

CME e Brasil

Por meio de parceria firmada com a Globex (com plataforma de negociação de derivativos pertencente ao CME Group, a B3 possibilitou a distribuição de todos os seus produtos internacionalmente.

Buscando a internacionalização, em 2008 a B3 agregou-se à maior bolsa de derivativos do mundo.

Atualmente, portanto, é possível rotear uma ordem da plataforma eletrônica de negociação da B3 para a plataforma eletrônica de negociação do CME (Globex).