A primeira tranche do empréstimo ao setor elétrico para bancar os custos de medidas adotadas ao longo da crise hídrica no País, anunciado na terça-feira, 16, não foi o que se esperava, "mas foi o possível" na avaliação do presidente da Neoenergia (NEOE3), Mario Ruiz-Tagle, que considerou a solução positiva, pois garante segurança para os investidores.

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"É importante valorizar o que foi feito ontem, é uma segurança jurídica que vai garantir investimentos para o futuro.

 Se não tem garantia para os recursos que a Europa está colocando no Brasil, com a garantia que vão ser reintegrados, o ciclo acaba e os custos aumentam", explicou Ruiz-Tagle.

"Se eu entro numa situação de insegurança jurídica, o banco vai emprestar com um taxa maior, um montante menor e menos prazo", complementou.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou ontem, em reunião extraordinária, o limite de R$ 5,3 bilhões para o empréstimo, que ainda precisa da aprovação da diretoria da agência para ser efetivado.

Segundo o executivo, o parcelamento do empréstimo já é um sistema conhecido do setor elétrico e é comum, em um acordo desse tipo, não conseguir tudo o que se quer.

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"Temos aprendido nas últimas crises, não esta de agora, mas dos últimos 10 anos, a resolver o problema por partes, dentro das regras, e cada parte deixa algo em cima da mesa para atingir um acordo.

Era tudo o que eu queria? Não. Foi o possível? Sim" concluiu o executivo.

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Resultado da Neoenergia no Quarto Trimestre de 2021

resultado da Neoenergia (NEOE3) no quarto trimestre de 2021 (4t21), divulgado no dia 18 de fevereiro, apresentou um lucro líquido de R$ 635 milhões no 4t21, uma queda de -36% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Ebitda da Neoenergia atingiu R$ 2,4 bilhões no 4t21, apresentando crescimento de 15% na comparação com o 4t20

margem líquida da Neoenergia atingiu 5,5% no 4t21, apresentando queda de -4,3 ponto percentual na comparação com o 4t20.

As ações da Neoenergia (NEOE3) acumulam queda de 2,81% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 1,33% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Estadão Conteúdo.