Calendário Econômico: IPCA e Inflação nos EUA

A agenda econômica dessa semana trará diversos indicadores econômicos relevantes. Na terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto.

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No exterior, a atenção do mercado se voltará para a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos.

Todo domingo, o TheCap analisa o Calendário Econômico brasileiro e mundial, junto com a Agenda do Mercado Financeiro, destacando os principais eventos que afetarão o mercado financeiro da semana.

Esses comentários são sobre os destaques do mercado financeiro da semana de 11/09 a 15/09.

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IPC-S

Na próxima segunda-feira (11), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) está agendado para publicar o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), referente à primeira quadrissemana de setembro.

Na quarta quadrissemana de agosto de 2023, a inflação medida pelo IPC-S apresentou uma queda de -0,22%, resultando em um aumento acumulado de 3,90% nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação.

IPCA

Na terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os números relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de agosto.

No mês de julho, a inflação oficial atingiu 0,12%, o que representa um aumento de 0,20 ponto percentual em relação à taxa de -0,08% registrada em junho.

O grupo que mais impactou essa variação foi o de Transportes, com 0,31 ponto percentual, apresentando a maior variação de 1,50%. Por outro lado, os grupos Habitação e Alimentação e Bebidas se destacaram com quedas nos preços.

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Setor de Serviços

Na próxima quinta-feira (14), os investidores estarão atentos às divulgações dos dados do setor de serviços referentes a julho, que serão anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O volume de serviços prestados no país registrou um aumento de 0,2% na transição de maio para junho.

De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, um fator que pode explicar esse crescimento no primeiro segmento é a ocorrência de ganhos de causa que, eventualmente, acontecem simultaneamente em várias empresas durante o mesmo período, impulsionando o aumento da receita.

Vendas no Varejo

Na sexta-feira (15), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está programado para divulgar os números relativos às vendas no varejo referentes a julho.

No mês de junho de 2023, o volume de vendas do comércio varejista apresentou estabilidade, mantendo-se inalterado em relação a maio, de acordo com a série ajustada sazonalmente.

O gerente de pesquisa, Cristiano Santos, destaca que o desempenho do semestre perdeu vigor após um robusto crescimento em janeiro.

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Inflação dos EUA

Na quarta-feira (13), os investidores estão ansiosos pela divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, um relatório elaborado pelo Departamento de Comércio americano.

O núcleo da inflação do consumo (PCE), que exclui as flutuações nos preços de alimentos e energia, teve um aumento de 0,2% em julho, alinhado com as expectativas, e desacelerou para 4,7% em um período de 12 meses.

De forma geral, os preços de produtos, como automóveis usados e mobiliário, diminuíram recentemente à medida que os desafios na cadeia de abastecimento relacionados à pandemia foram superados.

Produção Industrial dos EUA

Na sexta-feira (15), os investidores estarão aguardando com expectativa o anúncio dos dados da produção industrial dos Estados Unidos referentes a agosto, que será divulgado pelo Federal Reserve (Fed).

Em julho, a produção industrial nos Estados Unidos apresentou um aumento significativo, marcando uma reviravolta após dois meses consecutivos de declínio.

O crescimento foi impulsionado por um notável aumento na fabricação de veículos automobilísticos.

A produção industrial total registrou um aumento de 1,0% em julho, destacando-se o crescimento expressivo de 5,2% na produção de automóveis e suas peças.

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