A compra da Oi Móvel (OIBR3) pelo trio Tim (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro tem "chances mínimas" de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sem restrições, disse o presidente do órgão, Alexandre Barreto.

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Ontem, depois do fim da exclusividade da Highline - empresa de infraestrutura para telecomunicações - pela Oi, as concorrentes passaram a ficar em pé de igualdade na disputa pela tele.

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Ao Estadão/Broadcast, Barreto disse que, caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos.

Segundo ele, a compra exigiria uma análise "mais detida" do Cade por se tratar de concorrentes adquirindo outra em um mercado já concentrado.

O Cade considera um domínio de mercado acima de 20% como alto. Hoje, Vivo, Claro e TIM estão acima do patamar mesmo sem a divisão dos ativos da Oi.

Barreto considera o caso complexo. "Quanto maior a complexidade da operação, maior o tempo de análise necessária", completou.

O Cade tem prazo máximo de 330 dias para julgar uma fusão ou aquisição. As empresas dependem de aval do órgão para fechar o negócio.

Resultado da Oi no Primeiro Trimestre de 2020

O resultado da Oi (OIBR3) no primeiro trimestre de 2020 (1t20), divulgado no dia 15 de junho, apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,2 bilhões, contra um lucro líquido de R$ 678,7 milhões no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da Oi atingiu R$ 1,5 milhão no 1t20, apresentando queda de 5,8% na comparação com o 1t19.

A margem ebitda foi de 40,0%, uma retração de -10,9 p.p. quando comparado ao 1t19.

Já a margem líquida da Oi atingiu 131,7% no 1t20, apresentando retração de -144,9 p.p. na comparação com o 1t19.

As ações da Oi (OIBR3) acumulam queda de -24,39% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 1,31% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Estadão Conteúdo.