Fundo imobiliário BTCR11 distribui R$ 0,75 por cota no mês de julho. 

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No mês de julho, os cotistas do Fundo Imobiliário BTCR11 receberam dividendos de R$ 0,75 por cota. 

O valor representa 0,79% do preço de fechamento das cotas no mês, que foi de R$ 94,50. 

Com essa distribuição, o Fundo contabiliza em dividend yield de mercado de 9,5% ao ano. O dividend yield patrimonial nos 12 meses alcançou 9,2%. 

O mês trouxe outras notícias interessantes para os cotistas do Fundo. 

De acordo com o relatório gerencial, em julho aconteceu o resgate antecipado total dos CRIs Airport Town. 

Com o evento, o Fundo fará jus a um prêmio de 1%, que será utilizado para reinvestimento.

Além disso, a gestão explica no documento que a movimentação do CRI JVV destravou um ganho de capital de aproximadamente R$ 2 milhões. 

De acordo com ela, o valor deverá ser distribuído aos cotistas ao longo do semestre.

Se você busca maneiras mais eficientes de ampliar seu capital e receber uma renda mensal isenta de imposto de renda, deve investir nos melhores fundos imobiliários.

Por isso, conhecer as características do BTCR11 é fundamental!

Neste artigo, você entenderá: 

  • O que é BTCR11;
  • Rendimentos do BTCR11;
  • Resumo da Carteira do BTCR11;
  • Liquidez do BTCR11;
  • Principais riscos do BTCR11;
  • Se o BTCR11 vale a pena. 

Leia até o final e descubra se o Fundo Imobiliário BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11) vale a pena e deve fazer parte de sua carteira! 

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O que é BTCR11 FII?

O código BTCR11 identifica o fundo imobiliário BTG Pactual Crédito Imobiliário, gerido e administrado pela BTG Pactual, que responde por fundos como o FEXC11 e o BCFF11

Trata-se de um fundo do tipo papel, que investe a maior parte de seus recursos em títulos de dívida imobiliária. 

O fundo teve início em março de 2018, com o objetivo de investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) com perfil de risco High Grade.

A primeira emissão de cotas foi uma oferta 476, destinada apenas a investidores profissionais. O preço de emissão foi de R$ 100 e foram captados cerca de R$ 68,2 milhões.

Hoje, após outras três emissões de cotas (quatro em total), o Fundo reúne um patrimônio líquido de R$ 475,9 milhões e sua participação no IFIX é de 0,451%. 

BTCR11 Rendimentos

Em julho, o BTCR11 distribuiu R$ 0,75 em dividendos. O valor significa 0,79% sobre o valor de cota no fechamento do mês (R$ 94,50). 

O dividend yield de mercado, considerando a data base de 30/07, é de 9,5% ao ano. 

A tabela abaixo mostra os rendimentos mensais do BTCR11 desde julho de 2020.

JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDez
20200,250,330,350,480,550,55
20210,570,600,650,670,700,730,75

Fonte: Relatórios Gerenciais.

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Resumo da Carteira do BTCR11 

A carteira atual do BTCR11 é composta por 24 CRIs e 4 Fundos Imobiliários. 

A maior parte dos CRIs do Fundo (26%) são do segmento residencial. O Fundo investe ainda em CRIs logísticos (24%), de shoppings (19%), varejo (12%), hotéis (10%) e outros (9%). 

Alocação por segmento BTCR11
Alocação por segmento BTCR11. Fonte: Relatório Gerencial.

Em relação à subordinação, a maioria dos CRIs do Fundo (95%) são de séries únicas, enquanto 5% são de séries sênior. 

Subordinação CRIs BTCR11
Subordinação CRIs BTCR11. Fonte: Relatório Gerencial.

A subordinação pode ser traduzida como a ordem em que serão feitos os pagamentos devidos àquele CRI. 

Em primeiro lugar, estão as séries sênior. Quem investe nelas, abriu mão de parte da rentabilidade em nome de maior segurança. 

Por isso, é recompensado recebendo seu retorno antes que os demais.

Na sequência, recebe quem possui séries mezanino, que se manteve no meio termo entre a segurança e a rentabilidade. 

Por fim, é a vez das séries subordinadas, que oferecem maior rentabilidade mas, para isso, sacrificam parte da segurança. 

Na prática, ocorre que se houver inadimplência quem recebe o maior impacto são os detentores de séries subordinadas, os últimos a receber.

Todos os demais serão pagos primeiro, e o que sobrar - e se sobrar - chegará até eles. 

Existem, ainda, CRIs sem subordinação, com séries únicas. Neles, todos são iguais e o impacto de uma possível inadimplência atinge todos os investidores igualmente. 

Alocação por Indexador

A maior parte dos CRIs do BTCR11 (54%) estão atrelados ao IPCA + 5,73%.  

Os títulos atrelados à Taxa DI + 2,36% representam 41% da carteira e os atrelados ao IGP-M + 8,30% formam os 5% restantes, como mostra a imagem abaixo.

Indexadores BTCR11
Indexadores BTCR11. Fonte: Fonte: Relatório Gerencial.

Diversificação 

Ao final de julho, o fundo imobiliário BTCR11 apresentava 24 CRIs em sua carteira. 

A maior exposição é o CRI GJP, que responde por R$ 45 milhões do patrimônio investido do Fundo.

As 10 maiores exposições somam um investimento de R$ 300 milhões, equivalentes a aproximadamente 63% do patrimônio líquido do Fundo. 

A imagem abaixo detalha os CRIs presentes no portfólio do BTCR11. Saldos em milhões de Reais. 

Diversificação BTCR11
Diversificação BTCR11. Fonte: Relatório Gerencial.

Carteira de Fundos 

A carteira de Fundos do BTCR11 é composta por quatro diferentes ativos, e representa 3,1% do patrimônio líquido do Fundo. 

Na imagem abaixo, detalhes sobre os Fundos Imobiliários onde o BTCR11 investe. 

Carteira de FIIs BTCR11
Carteira de FIIs BTCR11. Fonte: Relatório Gerencial.

Negociação e Liquidez BTCR11

Como explico no livro Método Fayh, a liquidez é um ponto importante a considerar antes de investir em um FII. 

Afinal, trata-se de um dado relacionado ao risco de investimento, mostrando a capacidade do fundo de transformar cotas em dinheiro vivo para o investidor.

No mês de julho foram registradas 17.580 negociações do BTCR11, totalizando um volume aproximado de 15,15 milhões. A média diária aproximada foi de R$ 689 mil.  

Entre agosto/20 e julho/20, foram registradas 170.178 negociações do Fundo, totalizando aproximadamente R$ 214,46 milhões em volume. 

A média mensal aproximada é de R$ 17,87 milhões ao mês, equivalentes a uma média diária aproximada a R$ 812 mil. 

Riscos do BTCR11

Os principais riscos do BTCR11 são: liquidez, concentração e crédito. 

Risco de Liquidez

O risco de liquidez se refere ao tempo necessário para a conversão de um papel em dinheiro. 

O BTCR11 ainda não alcança o R$ 1 milhão em liquidez média diária que o mercado costuma considerar favorecedor à segurança de quem investe.

No entanto, cabe comentar que, mesmo com alta liquidez, não existem garantias sobre o tempo ou preço de venda das cotas deste ou de outros Fundos Imobiliários. 

Risco de Concentração

O risco de concentração considerada a quantidade de ativos presente na carteira de um fundo de papel, mas também: 

  • A classe e a localização desses ativos;
  • Concentração por devedor;
  • Indexadores atrelados aos papéis.

Na atualidade, o BTCR11 conta com 24 CRIs em carteira. Sua maior exposição é de aproximadamente 9,45% do patrimônio líquido do Fundo. 

Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade de inadimplência. 

De forma simplificada, os CRIs são empréstimos. Como tal, é questão de tempo para que um devedor deixe de honrar seu compromisso de pagamento. 

No BTCR11, esse risco é mitigado por diferentes classes de garantias, incluindo garantias reais sobre imóveis e outras.

O risco da inadimplência em um fundo de CRIs é ainda agravado de acordo com a subordinação das séries dos CRIs presentes em sua carteira.  

No BTCR11, 95% dos papéis  é de séries únicas, e 5% são de séries sênior. 

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Dados do BTCR11

Veja agora os dados do fundo imobiliário BTCR11:

  • Razão Social: Fundo de Investimento Imobiliário BTG Pactual Crédito Imobiliário
  • CNPJ: 29.787.928/0001-40
  • Gestor: BTG Pactual 
  • Público Alvo: Investidores em Geral
  • Segmento: Gestão Ativa - Títulos e Valores Mobiliários
  • Patrimônio Líquido (07/21): R$ 475.910.703,95
  • Taxa de Administração: 1,00% ao ano sobre PL ou valor de mercado
  • Taxa de Performance: Não há
  • Início do Fundo: 13 de março de 2018
  • Quantidade de Emissões: 4
  • Número de Cotistas (07/21): 9.797 
  • Número de Cotas do BTCR11: 4.810.097
  • Regulamento do BTCR11
  • Relatório Gerencial  BTCR11
  • BTCR11 Site Oficial (RI)

BTCR11 Subscrição

A subscrição é um direito de quem possui cotas de um FII, que assegura a possibilidade de manter seu percentual de participação no fundo em uma nova emissão de cotas. 

Na prática, o fundo emite novas cotas (geralmente a um preço mais baixo do que o de mercado), e oferece a preferência de compra a seus cotistas. 

Não se trata de possibilidade de compra sem limites:  o número de novas cotas que você poderá adquirir será sempre proporcional ao número atual de cotas que já possui.

O anúncio da emissão informa um fator de proporção a ser aplicado sobre o número de cotas que já se possui para entender quantas novas cotas é possível adquirir.

Como direito, a subscrição é opcional. 

Inclusive, caso não queira comprar novas cotas, alguns fundos permitem que você venda esse direito através do home broker da sua corretora de valores.

O BTCR11 ainda não realizou emissões com oferta de subscrição destinadas aos investidores em geral. 

Dúvidas sobre BTCR11

Veja as dúvidas mais comuns sobre o BTCR11.

Como comprar BTCR11?

A compra de cotas do BTCR11 e de outros fundos imobiliários é feita através das corretoras de valores. Por isso, abrir sua conta em uma delas é o primeiro passo. 

Após transferir o valor que deseja investir para sua conta na corretora, é só seguir o passo a passo: 

  • Abra o Home Broker;
  • Procure o fundo por seu código (BTCR11);
  • Selecione o número de cotas que deseja adquirir e o valor a pagar;
  • Envie a ordem de compra e aguarde a confirmação. 

Onde achar o informe de rendimentos do BTCR11?

O informe de rendimentos do BTCR11 é disponibilizado pela gestora em seu site oficial

Além disso, você o encontra ainda através da página da B3

Onde achar o relatório gerencial do BTCR11?

Disponibilizei o relatório gerencial do BTCR11 neste mesmo artigo, na seção dados do BTCR11. Você o encontrará ainda no site oficial do fundo

Como declarar o fundo imobiliário BTCR11 no IR?

Para descobrir como declarar o fundo imobiliário BTCR11 no imposto de renda, consulte o artigo como declarar o imposto de renda sobre investimentos.

Quer Viver de Renda? Veja o Melhor Fundo Imobiliário para Receber Aluguéis.

BTCR11 Vale a Pena?

O fundo imobiliário BTCR11 investe a maior parte de seus recursos em CRI. Na atualidade, conta com 99% de seu patrimônio líquido investido em 24 títulos distintos. 

Trata-se de um Fundo gerido por uma instituição competente e vem trazendo rendimentos consistentes desde seu IPO. 

O único ponto de atenção que vejo nele é sua liquidez, hoje ainda inferior ao R$ 1 milhão que favorece a segurança do investidor. 

Fora isso, não enxergo nada que o desabone. Se não incomoda você, o BTCR11 torna-se um Fundo que vale a pena ter em carteira. 

A regra de ouro, como sempre, é cuidar com o preço de compra, para investir bem. 

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Lembre-se que antes de investir em fundos imobiliários é necessário conhecer seu perfil de investidor para fazer uma boa alocação de ativos e se expor a um nível adequado de risco.

Publiquei o livro Método Fayh na Amazon explicando tudo sobre como escolher os melhores fundos imobiliários do mercado para viver de renda. Mesmo que você já invista, recomendo fortemente a leitura.

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