O que é Bondholder

Bondholder é o investidor que possui em sua carteira de investimentos títulos denominados como bonds.

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O Bondholder é análogo ao shareholder (acionista), porém, enquanto o shareholder detém ações de empresas, o Bondholder detém títulos de dívidas.

De forma geral é possível definir o Bondholder como um investidor conservador que prefere aplicar seu dinheiro em renda fixa.

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Entendendo o Bondholder

O Bondholder é o típico investidor com aversão ao risco e que prefere ter o seu dinheiro aplicado em investimentos que ele tem certeza de retorno.

Geralmente um Bondholder não se importa com o possível baixo lucro de suas aplicações financeiras, contato que este seja garantido. O que é diferente do shareholder.

É claro que na prática um Bondholder também pode ser um shareholder e vice-versa. Ou mesmo ter um perfil de investidor arrojado.

Isso se explica porque o Bondholder pode ter diferentes motivações para investir em Bonds, entre elas:

Vale ressaltar que a estratégia de diversificação de carteira é de longe uma das melhores decisões que um investidor pode tomar.

Bondholders e os bonds

No Brasil, os bonds são conhecidos como títulos de dívida, e eles podem ser emitidos tanto pelo governo quanto por empresas privadas, da mesma forma que as bonds.

Esses títulos de dívidas podem ter vários nomes. Entre eles, podemos citar:

  • Debêntures: são os títulos de dívida emitidos por empresas privadas;
  • Títulos do Tesouro: são os títulos de dívida emitidos pelo governo;
  • LCIs e LCAs: títulos lastreados no crédito do agronegócio e imobiliário;
  • CRIs e CRAs: títulos securitizados ligados ao setor imobiliário e ao agronegócio; 
  • Letras de câmbio: títulos cujos devedores são as financeiras; 
  • Letras financeiras: são emitidos pelo tesouro inicial e com um valor alto de entrada; 
  • CDBs: um dos investimentos mais comuns, o dinheiro é emprestado aos bancos.

E todos esses títulos servem aos mesmos propósitos: ajudar as empresas em um processo de expansão ou quitação de dívidas.

No entanto, apesar dos Bonds serem considerados investimentos seguros, isso não significa que não possam existir alguns riscos inerentes.

Por isso, antes do investidor resolver adquirir um título de dívida e se tornar um Bondholder, o mais correto é analisar os motivos dessa empresa estar emitindo Bonds.

Os riscos do Bondholder

De maneira prática, os Bonds partilham de um dos principais riscos das ações, que é referente a falência da empresa emissora dos títulos.

O fato é que quando uma empresa vem à falência, muitas vezes ela simplesmente não é capaz de pagar o que deve aos seus acionistas e credores.

O Bondholder, por sua vez, é um credor. E o credor, diferente do investidor, não pode participar de assembleias e ajudar a decidir o rumo da companhia.

E isso significa que o Bondholder precisa considerar a possibilidade de o pior acontecer. E não haverá nada que ela possa fazer, além de cobrar o que lhe é devido.

Por outro lado, é necessário pontuar que na cadeia de prioridades, os credores têm preferência em relação aos investidores.

Em outras palavras, quando uma empresa vem à falência, ela geralmente se preocupa primeiro em pagar os seus credores e depois os seus investidores.

Na prática também não podemos nos esquecer que se a entidade devedora for o governo, dificilmente o Bondholder sofrerá um calote, pois o governo é o melhor pagador que há.

No caso das instituições privadas, alguns títulos de dívidas possuem garantias abarcadas pelo FGC. O que significa que o Bondholder não perderá todo o seu investimento.