O indicador de Movimento do Comércio da Boa Vista (BOAS3), que monitora o desempenho das vendas no varejo por todo o País, cedeu 0,8% em junho, após alta de 1,7% em maio, em dados dessazonalizados.

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Considerando os números originais, o indicador avançou 0,6% em relação ao mesmo mês de 2021. Ainda na comparação interanual, houve avanço de 0,9% no primeiro semestre deste ano.

Por sua vez, a variação acumulada em 12 meses indicou queda de 0,8%.

"Em meio a um cenário de inflação e juros elevados, também pesa sobre o varejo a competição com o setor de serviços, que parece estar mais acirrada.

Nesse período, o impacto tende a ser maior nas categorias que dependem mais do crédito, tanto que, para amenizar isso, alguns prazos estão ficando maiores, mas o risco da operação é maior e, mesmo que as parcelas caibam no bolso do consumidor, o custo deste risco está embutido nelas", afirma o economista da Boa Vista Flavio Calife, em relatório.

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Ele ainda avalia que, assim como em maio, a liberação do FGTS não surtiu o efeito esperado em junho.

De acordo com o analista, nesse cenário, o consumidor tende a focar no consumo de itens básicos, como alimentos e combustíveis.

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Para a próxima leitura, em julho, porém, o efeito da PEC dos Benefícios já deve surgir como um novo vetor de estímulo à demanda, segundo o relatório.

A expectativa da Boa Vista continua de alta para o encerramento do varejo no ano.

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Fonte: Estadão Conteúdo.