O Bitcoin (BTC) voltou a ser cotado abaixo dos US$ 30 mil, na manhã desta terça (20). Desde 22 de junho a criptomoeda não registrava cotação tão baixa.

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Cerca de US$ 89 bilhões foram varridos de todo o mercado de criptomoedas em 24 horas, de acordo com dados da CoinMarketCap.

O bitcoin caiu cerca de 6% nas últimas 24 horas, arrastando outras criptomoedas como o Ethereum (ETH) e Dogecoin (DOGE) que caíram cerca de 7%. 

Às 14h, o Bitcoin estava cotado a US$ 29.626, praticamente zerando os ganhos em 2021. Apesar disso, em doze meses, a moeda digital ainda tem alta de 215%.

Desde a máxima de US$ 64,863 atingida em 14 de abril, o Bitcoin acumula perdas de quase 55%.

Apesar de ser descorrelacionado ao mercado tradicional, momentos de maior aversão ao risco por parte dos investidores acabam afetando também as criptomoedas

A queda no bitcoin veio depois que Wall Street foi duramente atingida na segunda-feira (19) por preocupações do avanço da pandemia com a variante delta e seu impacto na recuperação econômica global.

O Dow Jones Industrial Average despencou cerca de 725 pontos, uma queda de 2,1%, seu pior dia desde outubro passado.

O S&P 500 encerrou o dia com queda de 1,6% e o Nasdaq com queda de 1,1%.

Os mercados asiáticos seguiram a queda na terça-feira, com o Nikkei 225 do Japão caindo quase 1%. 

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,8%. O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,4%, enquanto o Shanghai Composite da China ficou estável.

“Houve uma ampla liquidação nos mercados globais, os ativos de risco caíram todos”, disse Annabelle Huang, sócia da empresa de serviços financeiros de criptomoeda Amber Group para a CNBC.

Existem “preocupações com a qualidade e a força da recuperação econômica” e “ativos de risco mais amplos enfraqueceram, incluindo rendimentos elevados”, disse Huang. “Juntamente com a recente fraqueza do BTC (bitcoin), isso apenas fez o mercado de criptografia cair ainda mais.”

Meses difíceis para o mercado de criptoativos

Bitcoin e outras criptomoedas têm sido dominados pela extrema volatilidade nos últimos meses principalmente por conta de uma nova repressão do governo chinês ao comércio e mineração de criptomoedas.

A China forçou o fechamento das operações de mineração nas principais regiões do país, levando diversos mineradores a fugirem.

O banco central da China também conversou com empresas de finanças e fintech proibindo-as de oferecer serviços relacionados a criptoativos aos clientes.

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