A Tesla (TSLA34) divulgou um lucro recorde de US$ 438 milhões no balanço do primeiro trimestre. US$ 101 milhões da lucratividade da empresa vieram da venda de Bitcoin.

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Em fevereiro, a Tesla causou alvoroço no mercado de criptoativos ao anunciar uma compra de US$ 1,5 bilhão em Bitcoin.

Nos resultados do primeiro trimestre divulgados nesta segunda-feira (26), a empresa informou a venda de US$ 272 milhões dos ativos digitais.

O resultado da operação foi um lucro de US$ 101 milhões que contribuíram para os números da empresa.

Para Musk, venda de bitcoin prova sua liquidez

Durante a teleconferência de resultados, o CFO da Tesla, Zachary Kirkhorn, disse que ele e Elon Musk estavam “procurando um lugar para armazenar dinheiro” que não estava sendo usado imediatamente para obter retornos.

Mas eles também precisavam ter acesso ao dinheiro rapidamente.

Segundo Kirkhorn, o “Bitcoin provou ser uma boa decisão, um bom lugar para colocar parte do nosso dinheiro que não está sendo usado para as operações diárias ... e ser capaz de obter algum retorno sobre isso.”

Ele acrescentou que, embora estivessem satisfeitos com a liquidez do mercado de bitcoin, “é nossa intenção manter o longo prazo”.

Investimento contraditório

A especulação com bitcoins teve um “impacto positivo” de US$ 101 milhões, quase um quarto da lucratividade da empresa durante o período.

Enquanto isso, os maiores lucros, como de costume, foram impulsionados pela venda de créditos regulatórios ambientais

A Tesla acumula historicamente cerca de US$ 1,6 bilhão em créditos regulatórios de energia, principalmente créditos de emissão zero para veículos.

Estes ajudaram a Tesla a reportar mais de quatro trimestres consecutivos de lucratividade.

Em meio às discussões sobre o impacto ambiental da mineração do Bitcoin, não está claro como os investimentos e o uso da criptomoeda cumprem a missão declarada da Tesla de “acelerar a transição do mundo para a energia sustentável”.

O bitcoin usa muita energia por transação e acende o alerta climático.

As emissões de carbono anuais decorrentes da eletricidade necessária para a mineração de bitcoins são comparáveis às emissões de toda a Nova Zelândia.

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