GLOSSARIO
Barreira de baixa
O que é Barreira de baixa. Entenda melhor o conceito de Barreira de baixa e descubra sua importância!
O que é Barreira de baixa
Barreira de baixa é uma característica de determinados investimentos da bolsa de valores que os tornam seguros contra perdas relacionadas à desvalorização.
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Se um produto financeiro for protegido por uma Barreira de baixa, isso significa que não importa o quanto esse produto desvalorize, existe uma margem segura para o investidor.
Investimentos deste tipo estão classificados dentro da renda variável, porém são considerados mais conservadores.
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O conceito da Barreira de baixa
A maioria dos investidores ainda insiste em investir em renda fixa, pois acreditam que este seja um investimento mais garantido e seguro, com menos volatilidade.
E esse pensamento não está errado. No entanto, tanta previsibilidade de ganhos intrínseca nos produtos da renda fixa, também acaba servindo para limitar o lucro.
A renda variável, por outro lado, possui uma perspectiva de ganhos quase ilimitada, que andam lado a lado com a perspectiva de perdas.
Todavia, isso não significa que não haja formas alternativas de investir objetivando um maior lucro, porém correndo relativamente poucos riscos.
Tudo que o investidor precisa fazer é encontrar um produto que possua uma Barreira de baixa descrita em suas características.
Um produto que possui uma Barreira de baixa garante ao investidor que o seu investimento não será perdido caso aconteça desvalorização. Na prática seria assim:
- O investidor investe em um produto protegido por uma Barreira de baixa;
- O valor dessa Barreira de baixa é o valor investido;
- Se o produto desvalorizar, o investidor poderá resgatar exatamente o valor investido.
No entanto, vale duas ressalvas. A primeira é que a Barreira de baixa não calcula as perdas ocasionadas pela inflação. A segunda é que existe a Barreira de alta.
Barreira de baixa e Barreira de alta na prática
É preciso explicar que como a Barreira de baixa trata-se de uma vantagem para o investidor, existe certamente algum custo para mantê-la. Esse custo é a Barreira de alta.
E assim como o nome implica, a Barreira de alta é um limite imposto aos ganhos daquele produto. Um limite que se ultrapassado não será repassado ao investidor.
A barreira de alta nada mais é do que a contrapartida da existência da Barreira de baixa. É a forma como os administradores do produto protegido conseguem financiar a proteção.
Todo produto protegido por uma Barreira de baixa possui uma Barreira de alta. O que diferencia um produto do outro são justamente os limites impostos pela Barreira de alta.
Dependendo do investimento, a Barreira de alta pode ser vista como um pequeno preço a se pagar pela garantia de que não haverá perdas para o investidor.
Por outro lado, a Barreira de alta faz com que o produto protegido acabe se assemelhando a renda fixa, o que pode não ser atrativo para o investidor arrojado.
Barreira de baixa e o COE
O COE (Certificado de Operações Estruturadas) é o principal investimento relacionado às Barreiras de baixa.
Este produto é relativamente novo no mercado brasileiro, apesar de alternativas semelhantes serem bastante comuns no mercado Europeu e Americano.
Um COE consiste na compra de um título emitido por um banco que aplica boa parte do seu capital em produtos de renda fixa e o restante em produtos de renda variável.
Olhando de longe pode até parecer um fundo de investimento, porém existem algumas diferenças primordiais. São estas:
- Valor mínimo de investimento;
- Indexador definido;
- Data de vencimento (se o dinheiro for retirado antes pode haver perda com deságio);
- Apresenta cenários diferentes ao investidor.
Outro ponto muito importante sobre o COE é que, apesar de ele ter uma Barreira de baixa, ele não possui garantia pelo FGC.
Em outras palavras, mesmo que o investidor esteja protegido de perder o dinheiro do investimento dentro do produto, sempre existe a rara possibilidade de uma falência do emissor.
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