A entrada líquida de capital externo na bolsa de valores no mês de dezembro foi a maior para o período em toda a série histórica iniciada em 1996, de acordo com dados do Valor Data.

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No mês, o saldo líquido ficou positivo em 19,744 bilhões.

Isso foi resultado de R$ 330,292 bilhões em compras e R$ 310,548 bilhões em vendas, considerando o segmento secundário da B3 (B3SA3), com ações já listadas.

No último pregão do ano no Brasil, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 738,4 milhões no dia 30 de dezembro, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (5) pela B3.

Com isso, a saída no ano ficou em R$ 31,819 bilhões no mercado secundário à vista.

Vale dizer que, em alguns momentos de 2020, a saída acumulada chegou a superar R$ 87 bilhões.

No entanto, a firme entrada nos meses de novembro e dezembro amenizaram a fuga de capital.

O resultado em 2020 foi menor que a saída de R$ 44,517 bilhões do calendário de 2019.

Ao considerar o mercado primário (IPOs e follow-ons), com entrada de R$ 19,612 bilhões até setembro, o fluxo externo na bolsa ficou negativo em R$ 12,207 bilhões em 2020.

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Também no dia 30, o investidor pessoa física ingressou com R$ 157,4 milhões na B3.

Assim, o saldo negativo em dezembro ficou em R$ 3,822 bilhões. No ano, o saldo ficou positivo em R$ 51,045 bilhões.

Já o investidor institucional retirou R$ 771,1 milhões naquele dia.

No mês, o saldo ficou negativo em R$ 14,011 bilhões e, no ano, negativo em R$ 12,107 bilhões.

No dia 30 de dezembro, o Ibovespa fechou em leve baixa de 0,33%, aos 119.017 pontos, sob um movimento de realização de lucros.

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Fonte: Valor Econômico