Os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) vão passar a contar com pousos e decolagens de jatos da nova geração da Embraer (EMBR3), os 195-E2 da Azul (AZUL4), única aérea brasileira a operar com essas aeronaves no País, informou a companhia nesta quarta-feira, 4.

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Em comunicado, a Azul afirma que depois de mais de seis meses de trabalho em conjunto com a Embraer, a companhia conquistou o certificado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com a frota de E195-E2, maior aeronave a jato produzida no Brasil, nos dois maiores terminais urbanos do País, "conhecidos por abrigarem pistas mais curtas que exigem certificações técnicas específicas".

Com 136 assentos, os E2 da Azul são equipados com motores que reduzem em até 25% o custo por assento na operação do novo modelo.

"Agora, além da maior oferta de assentos, os clientes que frequentarem esses terminais poderão voar em um modelo de avião de tecnologia nacional e moderna, com toda a nossa qualidade de serviço", diz em comunicado o gerente geral de Flight Standards e Treinamento da Azul, Guilherme Holtmann.

O próximo objetivo da companhia é iniciar os trabalhos para também certificar a frota de Embraer E2 para operações em RNP-AR 0.1 no aeroporto carioca, licença que permite que as aeronaves realizem procedimentos mesmo em cenários climáticos desfavoráveis.

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Resultado da Azul no Primeiro Trimestre de 2021

O resultado da Azul (AZUL4) no primeiro trimestre de 2021 (1t21), divulgado no dia 06 de maio, apresentou um prejuízo de -R$ 2,6 bilhões no 1t21, contra um prejuízo de -R$ 6,3 bilhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O Ebitda da Azul atingiu R$ 129,7 milhões no 1t21, apresentando retração de -80,2% na comparação com o 1t20.

A margem Ebitda da Azul totalizou 7,1% no 1t21, apresentando retração de -16,2 ponto percentual na comparação com o 1t20.  

A Margem líquida da Azul atingiu -152,6% no 1t21, apresentando crescimento de 66,9 ponto percentual na comparação com o 1t20.

As ações da Azul (AZUL4) acumulam queda de 4,87% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 88,36% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Estadão Conteúdo.