
Os executivos da Azul (AZUL4) confirmaram nesta quinta-feira (13), a captação de US$ 800 milhões com a venda de títulos de dívida no exterior.
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A emissão das senior notes foi anunciada na quarta-feira (12), pela companhia em fato relevante.
Os títulos vencem em agosto de 2028, têm cupom de 11,93% ao ano, e a procura ficou acima do esperado. De acordo com John Rodgerson, CEO da companhia aérea, esta foi a maior captação da história da Azul.
“Hoje concluímos a oferta, tendo recebido quase três vezes a demanda original que estávamos buscando de capital e com taxas mais favoráveis do que as que temos visto na região”, afirmou Alex Malfitani, CFO da aérea.
A emissão foi feita pela Azul Secured Finance LLP, uma das subsidiárias da Azul nos Estados Unidos.
“Ontem anunciamos que buscávamos ao menos US$ 700 milhões. Ao ver a alta demanda, aumentamos a oferta”.
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De acordo com os executivos, a oferta contou com a demanda de mais de 100 fundos de investimento. Malfitani reforçou que a emissão nos Estados Unidos utiliza a mesma estrutura de colateral utilizada na oferta de troca de títulos.
No mês passado, a Azul anunciou ter lançado ofertas para troca de títulos de dívida sêniores que venceriam em 2024 e 2026 para títulos com vencimento em 2029 e 2030, respectivamente.
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Os executivos disseram que a rolagem foi concluída com a adesão de 86% dos bondholders.
“Quem não participou da troca, vai continuar com o papel original, que vai ser pago no vencimento original. Não vai receber colateral e o cupom não vai aumentar, vai ficar no valor original, que é bem mais baixo”, explicou Malfitani.
As notas com vencimento em 2024 têm cupom de 5,78% e, na troca para 2029, o retorno subiu para 11,5%. Quanto aos títulos que venceriam em 2026, com cupom de 7,14%, o retorno foi a 10,78% na rolagem para 2030.
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As ofertas fazem parte do plano de reestruturação da Azul e visa otimizar o cronograma de amortização de dívidas e a estrutura de capital da companhia.
A primeira etapa desse plano foi um acordo sobre as dívidas com empresas de arrendamento e fabricantes de aeronaves, o equivalente a 80% dos débitos da Azul.
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“Já tem ‘lessor‘ assinado, com oferta formal, e tem os que ainda precisam assinar. Tudo isso tem um prazo para ocorrer e estamos confiantes de que faremos a formalização dentro do esperado”, diz Malfitani. “A gente tem basicamente só um lessor com quem ainda estamos negociando”.
Segundo Malfitani, a Azul caminha na direção do guidance de alavancagem que a companhia anunciou recentemente. “Terminando 2023 com 3,5 de dívida líquida sobre Ebitda e 2024 com 3”, afirma.
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Sem vencimentos de dívida significativos no curto prazo, a Azul deve voltar a investir em capex.
“Agora que temos um caixa robusto, estamos animados para voltar a crescer’, afirmou John Rodgerson.
“Estamos planejando fazer aquilo o que não podíamos quando o nível de caixa estava baixo”, complementou, citando mais habilidade para voar a construção de um hangar em Minas Gerais.
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Resultado da Azul no Primeiro Trimestre de 2023
O resultado da Azul (AZUL4) no primeiro trimestre de 2023 (1t23), divulgado no dia 15 de maio, apresentou um prejuízo de -R$ 322,2 milhões no 1t23, contra um lucro de R$ 2,6 bilhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda da Azul ficou em R$ 1,0 bilhão no 1t23, apresentando crescimento de 73,8% na comparação com o 1t22.
A margem Ebitda da Azul totalizou 13,0% no 1t23, apresentando crescimento de 7,6 ponto percentual na comparação com o 1t22.
A Margem líquida da Azul atingiu -16,4% no 1t23, apresentando retração de -99,9 ponto percentual na comparação com o 1t22.
As ações da Azul (AZUL4) acumulam queda de 11,53% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 46,05% nos últimos 12 meses.
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