O que é Ativo Real

Ativo Real é um bem material, físico, que está diretamente vinculado e inserido na chamada Economia Real. Portanto, é um ativo presente na rotina de qualquer cidadão e que possui um valor intrínseco.

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Colocando de outra forma, os ativos reais são palpáveis e ligados à economia, logo, à capacidade produtiva da sociedade e sua riqueza material, gerando retornos diretos para a sociedade.

Devido à sua substância e sua propriedade, é comum que esse ativo manifeste um valor intrínseco derivado de sua qualidade física. Vejamos abaixo algumas características, exemplos, bem como o que o diferencia.

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Características do Ativo Real

Em termos mais gerais, os ativos reais são os recursos que fornecem a estrutura que permite e facilita a atividade cotidiana das economias.

Um ativo real apresenta três atributos principais. Primeiramente, trata-se de um ativo tangível, portanto, palpável e material. Em segundo lugar, ele está inserido na capacidade produtiva da sociedade, ou vinculado à Economia Real.

A Economia Real é o nome dado para tudo que impacta diretamente a sociedade enquanto um organismo e que gera riqueza, como a geração de riqueza advinda da terra.

Por fim, como terceiro atributo, um ativo real exibe um valor intrínseco decorrente de suas qualidades físicas.

Exemplos e vantagens do Ativo Real

É provável que um ativo real não seja reconhecido por esse nome, mas qualquer ativo real está presente no dia-a-dia de qualquer pessoa, inclusive de pessoas não investidoras ou não vinculadas a empresas.

Se você saiu de casa hoje, com certeza se deparou com algum ativo real. Em realidade, sua casa certamente requisitou ativos reais para ser construída.

Não há uma tipificação clara do que são ativos reais, contudo, é normal encontrarmos uma subdivisão desses em três categorias principais.

  1. Imobiliário, como terrenos, propriedades comerciais, escritórios, shoppings e armazéns.
  2. Infraestrutura, como ativos e redes utilizados no transporte, armazenagem e distribuição de mercadorias, rodovias, aeroportos.
  3. Commodities, bens básicos como petróleo, gás natural, metais preciosos, ouro, milho e soja.

Vejamos mais atentamente o exemplo das commodities. Elas são matérias-primas básicas, produzidas em larga escala e necessárias para qualquer nação.

Os tipos de Commodities variam de acordo com suas particularidades, como agrícolas, ambientais, minerais e financeiras. No caso brasileiro, destacam-se o café, a soja, a laranja e o cacau.

Por ser um dos principais países do mundo em exportação de commodities, o mercado brasileiro é uma boa alternativa de investimento. Listamos abaixo quatro vantagens de investimento em commodities.

  1. Diversificação: investir em commodities pode ser uma estratégia interessante para aproveitar oportunidades, melhorando seus rendimentos e evitando os riscos.
  2. Proteção: ativos como ouro e dólar são capazes de acomodar as oscilações de outros investimentos e evitar perdas em períodos de crise
  3. Durabilidade: as commodities, em geral, são produtos que podem durar muito tempo sem perder a qualidade, o que proporciona menores perdas
  4. Insumos de relevância global: commodities são consumidas no mundo inteiro, pois são itens fundamentais para comer e produzir, logo, dificilmente se tornarão inúteis

Em resumo, as Commodities, como em geral qualquer Ativo Real, agregam valor ao portfólio do investidor ao maximizar os retornos e diversificar os riscos e são atraentes para qualquer tipo de investidor.

Ativo Real e Ativo Financeiro

O contraposto mais recorrente ao ativo real é o ativo financeiro. Vejamos suas diferenças.

Os ativos financeiros incluem ações da bolsa, títulos, fundos imobiliários e muitos outros ativos importantes e disponíveis no mercado financeiro. 

Vale mencionar que são ativos de alta liquidez, podendo converter-se em dinheiro rapidamente, e que apresentam um menor valor intrínseco, sofrendo mais com oscilações.

Eles podem ser agrupados em três grupos, todos com valor econômico de fácil realização: a) ativos de geração de renda; b) ativos de reserva financeira; e c) ativos de crescimento.

Podemos então distingui-los dos ativos reais a partir de sua não materialidade, de seu baixo valor intrínseco e da sua alta liquidez.