Segundo a Toro Investimentos, no ápice da pandemia, alguns setores se mostraram menos elásticos diante dos efeitos causados pela desaceleração econômica.

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Consequentemente, os ativos desses segmentos conseguiram demonstrar uma performance não apenas resiliente, mas também crescente, uma vez que muitos investidores passaram a recorrer a esse tipo de ações para “proteger” suas carteiras de movimentos mais elásticos.

Pensando num cenário de retomada econômica, essas empresas podem estar um passo à frente.

No setor de varejo, a Toro tem observado um movimento de reestruturação do varejo nacional, que se prepara cada vez mais para era digital, era essa que teve seu crescimento “forçado” pela pandemia, uma vez que, com o fechamento das lojas físicas com a finalidade de conter a disseminação do novo coronavírus, as empresas e as famílias se viram obrigadas a se adaptar ao “novo normal”.

Todavia, esse movimento de ampliação do market share deve continuar, e o caminho para o e-commerce no Brasil ainda está dando seus primeiros passos.

Outro ponto que nos leva crer numa retomada das altas no mês de maio para o varejo é o cenário de desconto que essas empresas sofreram no primeiro trimestre de 2021. 

A empresa acredita que a retomada das atividades, a vacinação da população contra o novo coronavírus, e consequentemente, a retomada econômica, ativos de empresa de valor, que sofreram desconto durante esse período, podem voltar a subir com convicção.

O setor de serviço financeiro tem sofrido fortes quedas desde o mês de janeiro.

Esse movimento foi amparado tanto por um cenário de realização generalizada do mercado, quanto pela fuga de capital estrangeiro da Bolsa que era amparada por uma aversão ao risco de bolsas emergentes.

No entanto, estamos observando uma retomada das altas no setor, em especial dos bancos menos convencionais.

Outro ponto importante é o patamar de preço atrativo que esses ativos ainda operam.

Além disso, a expectativa é de que o Banco Central permaneça numa postura hawkish ao longo do ano, e o aumento de juros acaba por beneficiar o setor pela volta do aumento do spread bancário.  

ASAI3

Considerada a segunda maior varejista nacional, a Assaí (ASAI3) foi originada pela cisão da operação de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar.

Com um projeto de expansão robusto, a empresa atua em um segmento considerado defensivo, o que permite o seu bom desempenho diante de períodos de recessão ou de baixo crescimento econômico.

A demanda aquecida por alimentos também reforça a nossa tese de compra do ativo ASAI3 para o mês de maio.

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TOTS3

Além de ser líder no mercado de sistemas de gestão empresarial, a Totvs (TOTS3) possui atuação diversificada entre vários segmentos, o que a protege em parte em cenários de crise.

A maioria de suas vendas são destinadas a clientes de maior porte, o que contribui positivamente para o ticket médio mensal.

A Companhia também se destaca pelo seu projeto de expansão de negócios, com aquisições estratégicas. Em conjunto, tais fatores levaram a Toro recomendar a compra das ações TOTS3.

BTOW3

Uma das líderes do varejo digital, a B2W Digital (BTOW3) irá se unir à Lojas Americanas (LAME4), provavelmente neste semestre, o que tende a impulsionar a valorização das ações BTOW3.

Essa operação pode destravar muito valor para os seus negócios, por exemplo, através das sinergias da integração das operações digitais da B2W com as atividades das lojas físicas da Americanas.

Ganhos operacionais também podem ocorrer com a junção do capital e das bases de clientes e dados, além da maior capacidade para realizar novas fusões e aquisições que possam acelerar o crescimento da nova Companhia.

SBSP3

O setor de saneamento básico possui as características de um monopólio, o que gera vantagens competitivas, como o alto poder de barganha das empresas com seus fornecedores, o baixo poder de negociação dos clientes, as barreiras para novos entrantes e a baixa competitividade.

Dentro deste aspecto, a Sabesp (SBSP3) se destaca como uma das principais atuantes no segmento.

A Companhia ainda se beneficia de sua atuação no Estado de São Paulo, o que lhe permite alcançar uma alta receita devido à densidade demográfica da região. Diante de tais fatores, a Toro recomenda a compra dos ativos SBSP3.

MRFG3

Considerada uma das maiores atuantes no setor de proteína bovina e com presença nos principais mercados consumidores mundiais, a Marfrig (MRFG3) é favorecida pelo crescimento da demanda global pela commodity e pelo câmbio favorável para as exportações.

Além disso, o aumento no número de usinas autorizadas para exportação à China na América do Sul demonstra um forte potencial de crescimento para a Companhia.

A Toro acredita que a empresa continuará se beneficiando do cenário positivo para o segmento e, por isso, indica a compra das ações MRFG3 para o mês de maio.

VALE3

As vendas da Vale (VALE3) têm sido beneficiadas pelo programa de estímulo aos setores de infraestrutura e construção civil na China, o que fomenta a demanda por minério de ferro e favorece o aumento de preços da commodity.

A empresa também se beneficia do câmbio desvalorizado. Devido a estes aspectos, é considerado que as ações VALE3 são uma boa escolha para este momento.

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RDOR3

Considerado o maior grupo nacional independente de hospitais privados, a Rede D’Or (RDOR3) possui uma vasta estrutura de atendimento, contando com hospitais, clínicas oncológicas, serviços ambulatórios, banco de sangue e procedimentos de diálise.

Inserida em um dos setores menos afetados pela pandemia do coronavírus, o IPO da Rede D’Or é considerado o terceiro maior da B3, atingindo uma captação bilionária.

No início do mês de abril observamos uma importante retomada do movimento comprador das ações da companhia. A corretora acredita que esse cenário permaneça no mês de maio.

ESPA3

A EspaçoLaser (ESPA3) opera em um dos mercados mais robustos do Brasil, o mercado de beleza e cuidados pessoais.

A companhia lidera o segmento de depilação a laser no país, e tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos.

Com o agravamento da pandemia e novos lockdowns o preço das ações sofreram um importante desconto, jogando o valor de tela para baixo de seu valor de estreia na B3.

A Toro acredita que a retomada das atividades, a vacinação da população contra o novo coronavírus, e consequentemente, a retomada econômica, ativos de empresa de valor, que sofreram desconto durante esse período, podem voltar a subir com convicção.

UGPA3

Caminhando para a retomada pós-pandemia, a Ultrapar (UGPA3) conseguiu registrar resultados significativos no final do ano passado.

Além de reverter o prejuízo observado no mesmo período de 2019 a companhia ainda conseguiu atingir patamares recordes de resultado em 2020 em algumas linhas de negócio.

As projeções para os números de 2021 também são bem animadoras e devem ser impulsionados pelos números provenientes dos postos Ipiranga.

BPAC11

Considerado o maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual (BPAC11) possui um portfólio diversificado de produtos e serviços, o que favorece suas operações e maximiza suas fontes de receitas.

A corretora acredita que suas principais linhas de negócios continuarão apresentando bons resultados ao longo dos próximos meses.

Além disso, o crescimento da adesão de novos clientes à plataforma BTG+ e o nível de adaptação do Banco às possíveis mudanças de mercado reforçam ainda mais a tese de compra do ativo BPAC11.

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