Quase um quarto das pessoas mais ricas do mundo de 2023 da Forbes residem nessas 11 cidades. Combinada, a riqueza destes bilionários excede US$ 2,8 trilhões.

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Dos 2.640 bilionários da lista de bilionários do mundo de 2023 da Forbes, 101 fizeram da cidade de Nova York sua residência principal.

A Big Apple foi o principal centro residencial de bilionários por sete anos consecutivos, até que Pequim assumiu seu lugar em 2021. 

Mas o reinado da capital chinesa durou pouco. A cidade de Nova York recuperou seu primeiro lugar em 2022 e o manteve este ano.

A China continua sendo o país com mais cidades no top 10, mas com elas caindo de posição.

Pequim agora é terceiro lugar, frente a sua segunda posição no ano passado. Shenzhen também caiu para o 8º lugar, do 6º lugar que estava há um ano.

Por outro lado, Xangai passou para o quarto lugar, saindo do quinto lugar no ano passado e Hong Kong subiu para o segundo lugar.

A lista de cidades com mais bilionários deste ano conta com 11 porque duas empataram com o décimo maior número de residentes mais ricos.

Além disso, a Forbes informa que não conseguiu encontrar residências principais para 68 dos 2.640 bilionários do ranking de 2023.

Aqui estão as 11 cidades com mais bilionários no ranking da Forbes: 

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1. Nova York - Estados Unidos

  • Total de bilionários no ranking: 101
  • Diferença de bilionários para o ano passado: -6 
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 616,8 bilhões
  • Residente mais rico: Michael Bloomberg (US$ 94,5 bilhões)

Apesar de perder seis bilionários desde o ano passado, Nova York ainda é a cidade preferida dos mais ricos. 

Não é apenas o lar do maior número de membros do clube, mas também é a cidade bilionária mais rica, com US$ 208 bilhões a mais do que a vice-campeã Paris em termos de riqueza total dos residentes bilionários. 

Quase um quarto da riqueza da cidade está concentrada entre seu cidadão mais rico, Michael Bloomberg, com patrimônio líquido estimado em US$ 94,5 bilhões. A segunda mais rica é Julia Koch, com US$ 59 bilhões. 

2. Hong Kong - Região administrativa especial da China

  • Total de bilionários no ranking: 70
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +2
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 286,8 bilhões
  • Residente mais rico: Li Ka-shing (US$ 38 bilhões)

Hong Kong passou para o segundo lugar na lista de cidades com mais bilionários deste ano, com um ganho líquido de dois indivíduos no ranking.

Voltando à lista estão dois magnatas chineses que se beneficiaram com a reabertura da China e um aumento na demanda por viagens: 

Zhao Tongtong (US$ 1,3 bilhão), cofundador da operadora de rede hoteleira H World Group, e Lawrence Ho (US$ 1,2 bilhão), que controla o cassino listado em Hong Kong operadora Melco Resorts.

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3. Pequim - China

  • Total de bilionários no ranking: 68 
  • Diferença de bilionários para o ano passado: -15
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 247,2 bilhões
  • Residente mais rico: Zhang Yiming (US$ 45 bilhões)

A capital da China continuou a perder bilionários a uma taxa mais alta do que qualquer outra cidade.

Com isso, a cidade caiu de seu primeiro lugar em 2021 para o segundo lugar em 2022 e ao terceiro lugar este ano. 

O fundador da ByteDance, proprietária do TikTok, Zhang Yiming , embora esteja US$ 5 bilhões mais pobre que no ano passado, continua sendo o cidadão mais rico da cidade.

4. Xangai - China

  • Total de bilionários no ranking: 65
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +4 
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 181,9 bilhões
  • Residente mais rico: Colin Zheng Huang (US$ 30,2 bilhões)

Xangai foi uma das poucas cidades chinesas a ganhar membros do ranking dos bilionários este ano.

Entre os novos residentes da cidade estão:

Tang Rui (US$ 1,5 bilhão), fundador da startup de direção autônoma ZongMu Technology; 

Chen Yin (US$ 1,3 bilhão), presidente da Greenworks, empresa de ferramentas para jardinagem e faça você mesmo; 

E Lyu Yixiong (US$ 1,1 bilhão), CEO da Shanghai Chicmax Cosmetic. 

Colin Zheng Huang , fundador da gigante do comércio eletrônico PPD Holdings (anteriormente Pinduoduo), é agora o cidadão mais rico da cidade.

Ele também é o terceiro maior ganhador na lista da Forbes, depois de aumentar sua fortuna em US$ 18,9 bilhões, para estimados US$ 30,2 bilhões, já que as ações da PPD mais que dobraram no ano passado.

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5. Londres - Inglaterra

  • Total de bilionários no ranking: 63
  • Diferença de bilionários para o ano passado: -3 
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 294,9 bilhões
  • Residente mais rico: Len Blavatnik (US$ 32,1 bilhões)

Londres perdeu três bilionários e caiu de seu 4º lugar em 2022 para a quinta colocação.

O residente mais rico é o empresário Len Blavatnik, o fundador da Access Industries. A holding detém participação em empresas de moda, internet e controla a gravadora Warner Music.

6. Moscou - Rússia

  • Total de bilionários no ranking: 61
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +8
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 307,1 bilhões
  • Residente mais rico: Vladimir Potanin (US$ 23,7 bilhões)

A guerra na Ucrânia pode estar longe de terminar e as sanções ocidentais contra muitas das pessoas mais ricas da Rússia continuam em vigor, mas mesmo assim, os bilionários russos estão voltando.

Moscou subiu do 7º para o 6º lugar e tem o terceiro cidadão mais rico em termos de patrimônio líquido total. 

Seus 61 bilionários somam US$ 307 bilhões, US$ 92 bilhões a mais do que no ano passado. 

Quase dois terços dos cidadãos da cidade viram sua riqueza aumentar, dois empataram e apenas dois viram suas fortunas diminuir. 

A cidade tem 15 bilionários que retornaram, incluindo:

Roman Trotsenko (US$ 3,2 bilhões), proprietário da Aeon Corporation, que opera mais de 20 aeroportos na Rússia; 

Os magnatas dos tubos Anatoly Sedykh (US$ 1,8 bilhão) e Dmitry Pumpyansky (US$ 1,7 bilhão); 

E Sergei Katsiev(US$ 1,6 bilhão), proprietário do maior vendedor de produtos de tabaco da Rússia. 

Vladimir Potanin (US$ 23,7 bilhões) substituiu Vladimir Lisin (US$ 22,1 bilhões) como o mais rico da cidade.

7. Mumbai - Índia

  • Total de bilionários no ranking: 56
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +5
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 276,4 bilhões
  • Residente mais rico: Mukesh Ambani (US$ 83,4 bilhões)

Mumbai subiu uma posição e se tornou a sétima cidade com mais bilionários em 2023, com um ganho líquido de cinco novos membros do clube dos mais ricos. 

Mukesh Ambani (US$ 83,4 bilhões) continua a ser o residente com maior patrimônio, com sua fortuna respondendo por 30% da riqueza bilionária total da cidade. 

Duas das seis novas adições à conta de Mumbai são o magnata dos shoppings Atul Ruia (US$ 1,2 bilhão) e Abhay Soi (US$ 1,2 bilhão), presidente do Max Healthcare Institute, o segundo maior hospital listado da Índia em receita.

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8. Shenzhen - China

  • Total de bilionários no ranking: 54
  • Diferença de bilionários para o ano passado: -5 
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 246 bilhões
  • Residente mais rico: Ma Huateng (US$ 35,3 bilhões)

Caindo do sexto lugar no ano passado, Shenzhen teve um prejuízo líquido de cinco bilionários, incluindo o magnata imobiliário Huang Shih Tsai (US$ 840 milhões) e Ren Zhengfei , que lidera a empresa de hardware de telecomunicações Huawei Technologies (US$ 851 milhões). 

A pessoa mais rica da cidade ainda é Ma Huateng (US$ 35,3 bilhões), CEO da gigante da internet Tencent.

9. República de Singapura - Singapura

  • Total de bilionários no ranking: 46
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +10 
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 133,3 bilhões
  • Residente mais rico: Goh Cheng Liang (US$ 14,3 bilhões)

Singapura se juntou ao top 10 da classificação este ano depois de receber quatro novos bilionários e dois retornados à contagem da cidade-estado. 

Goh Cheng Liang , proprietário do quarto maior fabricante de tintas do mundo, é o mais rico de Cingapura, com um patrimônio líquido estimado em US$ 14,3 bilhões. 

Voltando à lista está Min-Liang Tan (US$ 1,1 bilhão), fundador da empresa de eletrônicos Razer. 

Os novatos incluem Michael Kum (US$ 1 bilhão), cujo império hoteleiro inclui nove hotéis na Europa e na Ásia, e Loo Choon Yong (US$ 1 bilhão), que tem mais de 100 clínicas de saúde em Cingapura.

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10. Délhi - Índia

  • Total de bilionários no ranking: 37 (empate)
  • Diferença de bilionários para o ano passado: +2
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 116,4 bilhões
  • Residente mais rico: Shiv Nadar (US$ 25,6 bilhões)

Empatando na décima cidade com mais bilionários está Delhi, na Índia e San Francisco, nos Estados Unidos com 37 bilionários cada. 

Delhi é nova nas dez primeiras posições, com um ganho líquido de dois bilionários: 

Manohar Lal Agarwal (US$ 1 bilhão), que administra a Haldiram Snacks, com sede em Delhi;

E Saroj Rani Gupta (US$ 1,2 bilhão), cofundadora da APL Apollo tubes em 1986 com seu falecido marido. 

Retornando às fileiras de Delhi está Ashok Kajaria (US$ 1 bilhão), cuja empresa é a maior fabricante de revestimentos cerâmicos da Índia.

O cidadão mais rico da cidade é Shiv Nadar (US$ 25,6 bilhões), cofundador de um dos maiores provedores de serviços de software da Índia, a HCL Technologies.

10. São Francisco - Estados Unidos

  • Total de bilionários no ranking: 37 (empate)
  • Diferença de bilionários para o ano passado: -7  
  • Patrimônio líquido total dos bilionários: US$ 114,2 bilhões
  • Residente mais rico: Brian Chesky (US$ 9,3 bilhões)

Lar do Vale do Silício e dos ultra-ricos do cenário tecnológico, San Francisco perdeu sete bilionários este ano. 

Os cofundadores da Doordash, Stanley Tang e Tony Xu (US$ 843 milhões e US$ 940 milhões, respectivamente) caíram de posição quando as ações do aplicativo de entrega de comida caíram 36% no ano passado. 

Também está de fora Todd McKinnon (US$ 641 milhões), CEO e cofundador da empresa de segurança em nuvem Okta. 

A única nova adição à contagem de São Francisco é Sid Sijbrandij , fundador do GitLab, que se junta ao grupo com uma fortuna de US$ 1,2 bilhão. 

O morador mais rico ainda é o cofundador do Airbnb, Brian Chesky (US$ 9,3 bilhões).

Fonte: Forbes

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