O mercado imobiliário continua deixando a desejar aos investidores. Em setembro, o índice que acompanha ativos do setor, o IFIX perdeu 1,24%, acumulando prejuízo no ano de 5,38%. 

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Como sempre, há o copo meio cheio e meio vazio. O meio cheio é que, quando analisados os fundos imobiliários (FIIs) negociados na B3, em setembro, 35% (ou 72) dos 205 tiveram retorno positivo.  

É bom porque significa alguma recuperação frente a agosto, quando só 18% dos FIIs negociados na B3 ficaram no azul.  

O copo meio vazio, claro, é que nem metade foi bem no mês passado, segundo levantamento da fintech consolidadora de investimentos Smartbrain

Dos que foram bem em setembro, os destaques são o fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário II (RBVO11), que teve uma valorização de 18,37%; o Caixa Cedae (CXCE11B), com uma valorização de 14,64%; e, na terceira posição, o fundo Nestpar (NPAR11), com alta de 8,88% no mês.  

O estudo da Smartbrain mostrou ainda que no acumulado de 2021, até o final de setembro, 46 FIIs de um total de 178 tiveram desempenho positivo, ou seja, apenas 26%.  

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Os destaques foram: o General Shopping e Outlets do Brasil (GSFI11), com rentabilidade de 28,94%; o BB Progressivo (BBFI11B), um fundo que teve rentabilidade de 27,53%; e o BB Renda de Papéis Imobiliários II (RDPD11), que apresentou uma valorização de 26,14%. 

Uma terceira análise que a fintech faz é o desempenho desses ativos desde o início da pandemia de covid-19.  

De março de 2020 até o final de setembro de 2021, 43 fundos imobiliários, ou aproximadamente 29% do total negociado (145), apresentaram desempenhos positivos. 

Os três fundos no topo do ranking são Hectare CE FII (HCTR11), com rentabilidade de 29,90%; o Habitat II FII (HABT11), um fundo que teve rentabilidade de 22,08%; e o EUROPAR (EURO11), que apresentou uma valorização de 21,61%. 

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Neste levantamento da Smartbrain, os desempenhos dos FIIs consideram as variações das cotas e os rendimentos - também chamados de dividendos, que são os aluguéis.  

O estudo considera os fundos com pelo menos 30 negócios no mês na B3 e que existem há mais de 3 meses. 

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Fonte: Valor Econômico.