Venho alertando que os fundos imobiliários de lajes corporativas estão baratos e que tem oportunidade aí.

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E vou trazer mais um ingrediente para essa conversa que pode nos dar uma pista do que está vindo pela frente.

Existe uma correlação muito grande entre a variação do nosso PIB e a taxa de ocupação das lajes corporativas em São Paulo.

Portanto, faz sentido olhar para o que se espera de crescimento do PIB para ter uma importante pista do que poderá ocorrer com o mercado de lajes.

O gráfico abaixo extraído da Buildings mostra bem isso. Em verde está a variação do PIB. Em azul a variação da taxa de ocupação.

Gráfico de PIB x Taxa de ocupação
Gráfico de PIB x taxa de ocupação de edifícios corporativos. Fonte: Buildings.

Quando o PIB cresce, a ocupação de escritórios aumenta.

Fica claro também que a linha da taxa de ocupação é bem mais nervosa do que a do PIB, o que pode nos levar a enganos se olharmos janelas muito curtas de tempo, até porque a taxa de ocupação também sofre a influência de diversos fatores diferentes e que não guardam relação com o PIB.

Mas se observarmos a tendência dos dois, veremos eles fazendo quase todo tempo a mesma coisa.

Isso faz bastante sentido, não faz? 

A atividade econômica aumenta e com isso as empresas precisam de mais espaço para suas atividades.

Para o futuro se espera que o PIB cresça e recentemente fomos surpreendidos com um PIB mais forte do que se imaginava no IBC-Br de julho.

O efeito nas lajes corporativas, embora tímido, já dava pistas de aquecimento quando se lia nos relatórios gerenciais dos FIIs de lajes, onde os gestores falam toda hora:

“Estamos percebendo uma procura maior por áreas nos nossos empreendimentos por parte das empresas”.

Bem, isso quer dizer então que se a taxa de ocupação subir, a taxa de vacância vai necessariamente cair?

Não.

A taxa de ocupação é o quanto variou o tamanho da área ocupada nos imóveis. Seja literal nesse entendimento aqui.

Sendo literal, perceberá que ela não é o oposto da taxa de vacância.

A taxa de ocupação é a variação de um trimestre para o outro do tamanho dessa área ocupada.

Já a vacância é quanto a área vaga representa do total de área existente. 

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É possível que se veja as duas taxas crescendo ao mesmo tempo, num cenário onde há mais área ocupada de um trimestre para o outro, ao mesmo tempo em que muitos prédios ficam prontos e chegam ao mercado desocupados, aumentando a vacância do mercado de FIIs.

Portanto a taxa de ocupação pode ser entendida como uma medida da demanda por áreas de locação.

A parte boa da história é que não se espera um grande volume de entregas de prédios novos em São Paulo para os próximos anos.

Sendo assim, dá para se esperar que a vacância diminua caso o PIB cresça.

Para aproveitar da melhor forma este cenário, os FIIs que possuem empreendimentos nas localizações mais prime de São Paulo podem ser ótimas pedidas, sendo que alguns deles estão muito baratos

Os FIIs que podem se beneficiar deste cenário são:

Alguns deles estão no Canal Aluguel Inteligente.

Os assinantes sabem que FIIs são esses e que preço pagar por cada um.

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