Algumas crenças financeiras podem estar tão enraizadas em sua mente que você nem percebe o quanto prejudicam seu futuro e te deixam mais pobre.
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O sucesso ou o fracasso financeiro não depende de quanto você ganha.
Mesmo que chegue a faturar R$ 1 milhão por mês, se você tem crenças limitantes em relação a dinheiro e não mudar sua mentalidade financeira, não conseguirá prosperar.
Crenças são programações mentais adquiridas durante toda a vida através do que vimos, ouvimos, sentimos.
Estas determinam nossos comportamentos, atitudes, resultados, conquistas e até qualidade de vida.
Todos nós carregamos algumas “verdades incontestáveis” e repetimos padrões simplesmente porque “sempre foi assim”.
Porém, se fizermos uma reflexão mais profunda e racional dessas tais “verdades”, as chances delas caírem por terra são enormes.
E quando se trata de dinheiro, as crenças são evidentes e podem atuar como barreiras que não só te impedem de alcançar o sucesso, como te deixam mais pobre.
Veja abaixo algumas crenças limitantes que podem prejudicar suas decisões financeiras.
1- O barato sai caro
Essa frase está tão introduzida na sociedade que já é um ditado popular. Porém, isso nos leva a crer que sempre o barato não presta e que o caro é bom.
Pode até ser que em alguns momentos isso aconteça, mas não podemos levar isso como uma verdade absoluta sem antes pesquisar.
A grande questão aqui é fazer um consumo consciente e comparar os preços e a qualidade dos produtos de modo racional.
E não simplesmente deixar a escolha no automático do tipo, vou “comprar o mais caro, porque o que está mais barato não presta”.
Você se certificou de que não presta? Ou só está consumindo coisas pelo preço?
O preço não é a única coisa que você deve levar em consideração na hora de escolher algo.
Assim como você pode comprar uma coisa barata e realmente sair caro, você também pode pagar mais por um produto que não vale tudo isso pelo simples fato de não comprar com consciência.
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2- Se recusar o convite vou parecer pobre
Sabe aqueles convites dos amigos para ir às festas, viagens e almoços que você não pode arcar, mas diz sim, mesmo sem dinheiro, só para não parecer pobre?
Eles te deixam mais pobre.
O pior de tudo, é que você tem consciência disso, mas age como se tudo estivesse numa boa só para não desagradar.
Se você está na fase de acumulação de patrimônio, precisa mudar suas prioridades.
Se não tem dinheiro ou escolhe não querer gastar esse dinheiro, diga não.
Você não precisa aceitar convites só receio do que os outros vão achar ou pensar. Cada um tem suas prioridades, cada momento é um momento.
Se quiser ir e pode ir, vá! Só não se sinta “obrigado” a aceitar todos os convites que te fazem.
3- Preciso comprar porque todo mundo tem
Um dos mandamentos das finanças pessoais é gastar menos do que ganha. Isso significa viver abaixo do seu padrão e investir a diferença.
Porém, o pior erro que uma pessoa pode fazer na sua jornada à independência financeira é querer parecer rico quando ainda não é.
Não pague alto para viver de aparências. É muito mais vantajoso abrir mão de uma coisa agora, para ter uma melhor no futuro.
Essa crença de querer parecer quem não só está te deixando mais pobre.
Será que é necessário trocar de carro todo ano?
Tem necessidade de comprar o celular da última versão?
É melhor permanecer sem contas, do que viver endividado só para manter as aparências.
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4- Melhor ser pobre e ter saúde do que ser rico e enfermo
Que ter saúde é o melhor, isso não precisa dizer, mas o que o dinheiro tem a ver com enfermidade?
Quem disse que é preciso escolher entre ter saúde e ser rico?
Ser pobre ou rico não é garantia de ter saúde.
Porém, é indiscutível que o dinheiro pode te ajudar a conseguir uma boa saúde ou condições para restabelecer o bem-estar.
Com o dinheiro é possível ter maior acesso a boa alimentação, a práticas de exercícios físicos, além de melhores atendimentos e tratamentos médicos.
O melhor mesmo é ser rico e ter saúde.
5- Um bom emprego é o melhor caminho para a segurança financeira
A crença de que um bom emprego em uma boa empresa é o que se deve perseguir é alimentada pela sociedade e pela família.
Assim como a crença de que um diploma garantirá salários melhores.
Mas a realidade é bem diferente.
Um emprego com registro na carteira até pode transmitir alguma sensação de segurança, mas não é garantia de nada, muito menos de que você será próspero financeiramente.
Na verdade, chega um ponto em que, para ir além, é preciso ter o total domínio sobre sua produção de riquezas.
O dia tem 24 horas para todos. Por mais que você faça horas extras, receba um aumento, chegará uma hora em que não conseguirá ir além se não empreender.
Uma das lições do livro ‘Pai Rico, Pai Pobre’ de Robert Kiyosaki é que, enquanto o Pai Pobre dizia para estudar para trabalhar em uma boa empresa;
O Pai Rico aconselhava estudar para comprar uma boa empresa.
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6- Caixão não tem gaveta
Esse ditado é uma crença que leva as pessoas a gastarem seu dinheiro em vida, afinal, não dá para levar dinheiro para o caixão.
Com esse pensamento, não se cria hábitos financeiros saudáveis, além de incentivar gastos impulsivos.
Tudo isso tende a te deixar mais pobre, além de deixar apenas dívidas para seus herdeiros.
O grande drama financeiro da vida não é não poder levar o dinheiro depois da morte, mas não ter dinheiro nem mesmo para comprar o próprio caixão.
7- Não dá para ter tudo
Quando fracassamos em alguma área é comum ouvirmos dos outros e de nós mesmos que “não dá para ter tudo”.
É isso ou aquilo.
Ou você é bem-sucedido nos negócios ou no casamento. Ou tem saúde ou tem dinheiro. Para ficar rico precisa abrir mão dos amigos e da família.
Quem disse que é preciso escolher? Você pode ter tudo o que deseja.
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8- Eu não sei ganhar dinheiro
Você não precisa “ter o dom” de fazer dinheiro. Essa é uma crença limitante e equivocada.
Você pode, sim, aprender a empreender, investir, produzir e cuidar bem da sua riqueza.
Comece organizando seu orçamento, depois aprenda sobre investimentos e crie o hábito de poupar para investir regularmente.
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