Os maiores mitos sobre criptomoedas podem ser atribuídos à desinformação e desconfiança que a tem perseguido o mercado de ativos digitais desde que o Bitcoin (BTC) foi apresentado ao público.

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As criptomoedas são intangíveis, invisíveis e produto de uma tecnologia complicada que poucas pessoas realmente entendem. 

Outro agravante é que esse mercado está repleto de histórias de fraudes, roubos e hacking

Tudo isso levou a um mito sobre criptomoeda que se recusa a se dissipar, não importa o quão longe o Bitcoin vá e o quanto se mostre como uma reserva de valor.

Até mesmo grandes investidores desconfiam das moedas digitais.

Nassim Taleb já disse que o bitcoin falha como moeda e proteção. John Paulson também duvida do valor das criptomoedas. Warren Buffett e Charlie Munger também não são fãs.

O que é verdade e o que é mentira no universo das criptomoedas? É realmente anônimo? A maioria das moedas digitais são falsas? É seguro?

Para responder essas e outras perguntas, o site GOBankingRates consultou uma variedade de fontes para descobrir os 6 maiores mitos sobre criptomoedas.

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Transações de criptoativos são anônimas

Quando o Bitcoin surgiu pela primeira vez, ele foi anunciado como um meio de troca anônimo que era invisível para os hackers e impossível de rastrear pelas autoridades. 

Como milhares de suspeitos de lavagem de dinheiro descobriram recentemente, esse não é o caso.

As transações de Bitcoin são armazenadas permanente e publicamente em uma rede, de acordo com Bitcoin.org. 

Embora os nomes não sejam anexados a endereços de Bitcoin, as transações podem ser vinculadas a identidades do mundo real e, de acordo com o Business Insider, dinheiro de papel é mais anônimo do que o criptográfico.

Criptomoeda é dinheiro para criminosos

As criptomoedas tiveram seu nome manchado devido a alguns casos criminosos. A verdade, porém, é que seria fácil dizer a mesma coisa sobre dinheiro, que tem sido o meio de troca preferido dos criminosos desde sempre. 

Grande parte da associação dos criptoativos com a criminalidade se deve ao site do mercado negro Silk Road, onde o Bitcoin era a moeda principal. 

Depois que o FBI derrubou o site e prendeu o proprietário, Ross William Ulbricht, em 2013, governos em todo o mundo instituíram as políticas do Know Your Customer (KYC) e outros regulamentos de verificação para remover o elemento criminoso tanto quanto possível. 

Em 2020, o governo dos EUA apreendeu US$ 1 bilhão em Bitcoin de uma conta que disse estar associada ao Silk Road, de acordo com a BBC.

Muitas criptomoedas são falsificadas

Não só não há muita falsificação de criptomoedas como a palavra "cripto" se refere a “criptografia”, um processo que torna impossível falsificar Bitcoins e moedas digitais semelhantes. 

De acordo com o Bitnovo, os protocolos do sistema Bitcoin tornam impossível “gastar duas vezes”, ou seja, gerar de forma fraudulenta mais de uma transação com uma única operação. 

Isso elimina essencialmente o crime que tem sido a maldição das moedas físicas,  a falsificação.

A Receita Federal não consegue rastrear a renda paga na criptomoedas

O mito do anonimato deu origem a um subgênero inteiramente novo de mitos sobre criptomoedas, o de que se você receber pagamento em Bitcoin, a Receita Federal não saberá disso. 

As criptomoedas não estão distantes do alcance do governo. Inclusive, o Bitcoin e outras criptomoedas devem ser informados no imposto de renda, ocorrendo a tributação do ganho de capital em 15%.

Em março, a Forbes foi a primeira a fazer um relatório sobre a Operação Tesouro Escondido. 

Liderado pelo diretor da divisão de Repressão a Fraudes do Internal Revenue Service (IRS), serviço de receita do Governo Federal dos Estados Unidos, o programa é administrado por uma equipe selecionada de profissionais de Investigação Criminal com formação e treinamento em criptomoedas. 

Suas táticas são muito complexas para serem descritas aqui, mas eles não são um grupo de indivíduos facilmente enganados. 

A mensagem do líder para aqueles que pensam que suas transações são anônimas, de acordo com a Forbes, é "nós vemos você".

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A mineração de criptomoedas é terrível para o meio ambiente

A mineração de criptomoedas é amplamente criticada por defensores do meio ambiente por exigir elevada queima de combustíveis fósseis para que computadores especializados possam continuar minerando moedas digitais.

Por muito tempo, isso era verdade absoluta, mas, aos poucos, esse cenário está mudando.

A repressão da China reduziu a mineração global pela metade e a iniciativa também eliminou montanhas de hardware antigos e ineficientes.

Além disso, uma parte das mineradoras já está migrando para fontes de energias renováveis.

Criptomoedas é um investimento especulativo

Outro mito comum afirma que as criptomoedas são apenas um veículo de investimento especulativo que ocasionalmente funciona como meio de troca. 

Embora o preço das criptomoedas seja especulativo, pois depende exclusivamente da oferta e demanda, não se pode negar que a evolução do bitcoin é gigantesca.

O bitcoin muitas vezes é referido como “ouro digital” e procurado por investidores que querem diversificar seus ativos e se proteger da inflação.

Claro que há especuladores e muitas operações de curto prazo, mas isso ocorre também na bolsa de valores. Depende muito da sua estratégia de investimento.

Dito isso, o investimento em criptomoedas continua sendo muito mais arriscado que investir em ações. Porém, alocar uma pequena parte nesses ativos pode trazer diversificação e bons resultados para sua carteira.

Se for investir, utilize estratégias para reduzir o risco de investir em criptomoedas. Além disso, conheça seu perfil de investidor e saiba se suporta a volatilidade desse mercado.

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